quarta-feira, 2 de março de 2011

Prospere lendo a bíblia

Prospere lendo a bíblia
Jb.campos

DEDICATÓRIA

Dedicamos este livro, ao qual não podemos nem sequer chamá-lo de singelo, já que o dedicamos ao Maior, a Deus o grande Pai amorável, que nos enviou o seu Unigênito Filho Jesus, para nos dar a sua vida, para que tenhamos a maior de todas as riquezas o: Amor!
"Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei." - JESUS.

HIPOCRISIA

Caro irmão e irmã de jornada, independentemente do seu credo, pensemos um pouco sobre a hipocrisia...
Jesus foi um ser maravilhoso, que perdoou a Pedro em suas patranhas, perdoou também a Maria Madalena que vivera em plena promiscuidade, enfim perdoou todos os nossos pecados.
Porém, houveram momentos revoltantes em sua vida aqui na terra, onde Ele não deixou por menos e açoitou mercadores com azorrague, e chamou por muitas vezes de hipócritas e fariseus, justamente os sacerdotes nas sinagogas, ou templos.
Hipocrisia, quer dizer rigorosamente:
Auto mentira, o hipócrita engana-se a si próprio!
Então perguntamo-nos:
- Quem de nós, mortais, não tem necessidade de dinheiro para sua sobrevivência?
Quantos hipócritas, que querendo ganhar o reino dos céus ficam com suas mentes tisnadas, e atabalhoadamente trabalham negligenciando os seus próprios salários...
E quantos também, insistem em comprar o reino dos céus com suas fortunas, doando resquícios apenas delas, em fantásticas demonstrações públicas, achando-se os mais generosos do planeta.
"O dinheiro é a raiz de todos os males", são palavras do Cristo, e com toda sabedoria, o é!
Ele é o causador de nossos desesperos nas nossas necessidades, pois, sem ele não se faz nada nesta vida.
O dinheiro não compra os bens etéreos, mas, os hipócritas acham que sim...
Sem o dinheiro não se salda a dívida, mas, os hipócritas acham que sim...
Como poderá você sobreviver sem o dinheiro, dentro do sistema globalizado, sendo que, para você comer um pedaço de pão, terá de comprá-lo?
Enfim, há hipócritas para todos os gostos.

PROSPERIDADE

- Qual é a sua tradução para este verbete: PROSPERIDADE?
Você pode ser próspero no seu desejo, no seu sonho, enfim, naquele desejo profundo de um bem qualquer, nem sempre prosperidade é alcunhada simplesmente de dinheiro...
- O que você fará com um monte de dinheiro, sem a paz de espírito, ou mesmo sem a saúde física, ou mental?
Seja farto, viva bem, isto não é pecado, ganhe muito dinheiro para poder ajudar seus familiares, pois, ganhar para poder distribuir, isto por si só já é, uma grande e prazerosa riqueza!
Este livro está sendo escrito a você e seus familiares, porém, dirigimos-lhe a palavra o tempo integral em que você estiver lendo-o!
Portanto, você é o principal motivo dessas escritas, já que temos a plena intenção de amá-lo lá das profundezas de nossas almas, até para que possamos cumprir o grande mandamento de Jesus e de seus profetas:
"Amai ao próximo como a vós mesmos!"
Este é o mandamento fundamental da vida, é o mandamento que constituiu a tábua dos dez mandamentos dado a Moisés, lá no monte Sinai.
O decálogo mosaico.
Mas, você muito solerte, poderá nos perguntar:
E... amar a Deus sobre todas as coisas?
- Sim, indiscutivelmente esse é o primeiro mandamento da lei divina, porém, a síntese é amar o próximo como a si mesmo... posto que, temos passagens na Bíblia, que a nós nos ensina Jesus:
Aquele que não amar os seus irmãos jamais estará agradando e amando a mim, e a Deus que me enviou.

O capítulo 12 de São Marcos,
versículo 28 em diante, descreve-nos que o amor a Deus é semelhante ao amor ao próximo, ratificando que o primeiro mandamento, é semelhante ao segundo...
Enfaticamente, disse Jesus:

Verseto 31.
E o segundo, semelhante a este, é amarás o teu próximo como a ti mesmo.

Pela lógica contundente, aquele que não souber se amar, jamais saberá amar o seu próximo nem a Deus, sendo que, temos aqui o milenar mandamento, pertencente à todas religiões da terra, embora, a hipocrisia impere com morticínios, em genocídios ímpares pelo poder e pelo bem material.
Disse o grande Mestre Jesus:
"Aquele que faz o bem a esses pequeninos a mim me faz"...
"Aquele que não ama o seu irmão, a mim não me ama..."
"Estive preso, foste me visitar, estive nu, vestiste-me, tive fome, deste-me de comer, estive doente, curaste-me etc..."
Você tem a plena consciência de que, Jesus coloca você neste contexto, fazendo-se de você Ele, e vice-versa.
E, sabendo Ele, que você tem inteligência, então dispensou o fato mais comum desta vida, que faz a perfeita simbiose com o trabalho e o dinheiro.
Para você ir visitar o seu irmão em qualquer situação que seja, você necessitará de dinheiro.
Para sua locomoção, você necessita de se encontrar decentemente trajado, asseado, até para você poder recepcionar o seu mais importante bem, o seu irmão, então carece de dinheiro.
Ratifiquemos, não sejamos hipócritas, necessitamos de dinheiro para sermos honestos, e saldarmos nossas dívidas!
E foi mais longe em sua prédica, dizendo, e confirmando a frase do salmista e rei Davi:
Vós sois deuses, filhos do Altíssimo.
E, para que não paire nenhuma dúvida então, você amado e querido irmão, abra a sua Bíblia, ou a de seu pai, ou de sua mãe, empreste uma se for o caso compre uma, enfim... veja que maravilhosa e consoladora, e até assustadora fala de Jesus, dirigida a você, no Novo Testamento, capítulo 10 de São João, cujo título é:
Jesus, o bom pastor,

Verseto 34:
Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
35 - Pois, se a lei chamou deuses àquele a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada).

Confirmando até por alusão veemente no capítulo 82 : 6 do livro de Salmos do Velho Testamento, escrito pelo rei Davi:
Eu disse: Vós sois deuses, e vós outros sois todos filhos do Altíssimo.

E, além do mais, Jesus foi radical ao dizer:
"Céus e terra passarão, mas, minhas palavras não hão de passar".
Caro irmão leitor, a arrogância e a soberba são horripilantes e desastrosas, pois, ao mesmo tempo em que o salmista disse: Sois deuses, logo no versículo 7, arrematou:
Todavia, como homens morrereis e caireis como qualquer dos príncipes.
Entendemos que, ser hipócrita é ser soberbo, vaidoso, cheio de si, ensimesmado, falso, mentiroso, e muito mais...
Então conhecendo o poder que a nós nos foi dado, sejamos ao mínimo inteligente para apercebermo-nos de que esse poder foi concedido a todos os homens, no entanto, não havendo o menor motivo para jactância.
Tenhamos a consciência de equiparação, de unicidade, fazemos parte de um todo universal, e por este simples motivo sejamos humildes, cordiais, educados, alegres, sorridentes, possuidores de bons pensamentos, porém, jamais sejamos hipócritas.
Não sejamos lobos, que se vestem de cordeiros...
Não sejamos sepulcros caiados por fora, e pútrido por dentro...
Sejamos simples, singelos, e sinceros!
Mesmo porque são estas qualidades, que farão de você um vencedor nesta vida.
Quando o salmista, o rei Davi, reconhece a sua mortalidade, ele apenas quis dizer o seguinte:
A morte não existe, a não ser na cabeça humana, pois, ao cairmos como qualquer príncipe, somos vulneráveis à vontade de Deus, o Maior, que nos deu a vida e vida com abundância, podendo tirá-la conforme o nosso cabotinismo, nossa vaidade, pois, se ao seu próprio Filho-Santo Ele não poupou, e, claro está que referimo-nos a Jesus, não nos poupará dos nossos erros também.
"Aliás, o peixe morre pela boca", portanto, na qualidade de deuses, quem realmente nos pune são nossos próprios atos, nossas próprias obras.
Colheremos aquilo que plantarmos!
Como aqui, abjuramos o masoquismo, queremos ratificar, e sem hipocrisia, gostamos muito, e muito, da prosperidade de um deus, filho do Altíssimo!
Quando prenderam Jesus para crucificá-lo, junto dele estava o apóstolo Pedro, o solícito Pedro, este homem tinha uma qualidade inegável, era cheio de vontade, porém, vontade extrapolante, estava sempre querendo carregar um peso maior do que aquele que lhe fora devido, por certo, achando-se fora da unicidade dos deuses, queria talvez, inconscientemente tomar as forças do próprio Pai, no afã de defender seu Filho, não entendia a missão do Senhor Jesus, que aqui viera para nos dar vida, e vida abundante...
Quem poderia afirmar, que Pedro naquele momento não estivera nimbado de uma vaidade corriqueira, e de simples ser mortal, querendo ser o mais santo, o melhor, o maior, quem pode negar ou afirmar tal assertiva?
Claudicarmo-nos na vaidade de santimônia, com certeza é, a maior mediocridade que pode avassalar a nossa visão, vendando-a contundentemente.
Em outras palavras, dizer-se mais santo do que o seu irmão é, a maior asneira que se pode cometer!
O orgulho, a vaidade de se ser santo, é o maior erro que se pode cometer.
E, este Jesus crucificado, escolheu a riqueza maior, de deixar esta vida aos 33 anos de idade, doando-se a si mesmo em amor à nossa vida, porém jamais negou o seu interesse maior de ser o próprio Deus, dizendo: "Ninguém virá ao Pai senão for por mim!"
"Quem me vê a mim, vê o Pai que me enviou!"
Posto que, após o seu mais chegado apóstolo, (a quem prometeu o Mestre, sob sua égide erigir a sua igreja, e como pilastra precursora do evangelho da salvação) sacar de sua espada e decepar a orelha direita de Malco, servo do sumo sacerdote.
Pedro se nos parece ter sido bem intencionado, porém de mente estouvada...

São Mateus 16: 17,
"Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Voltando à espada de Pedro...
Jesus dirige-lhe mansamente sua suave voz:

São João 18:11,
" Mete a tua espada na bainha, não beberei eu o cálice que o Pai me deu?

Estamos desviando o assunto, somente para ratificarmos a missão do Cristo, sendo a de maior riqueza que alguém possa imaginar que é, a de ser Deus, e reinar sobre todas as coisas.
Na realidade, Jesus fez muitas alusões aos ricos, condenando-os, como nós também não podemos deixar de enxergar que, muitos dos nossos irmãos morrem de fome e passam por muitas dificuldades, enquanto uma minoria detém a riqueza e o poder.
Porém, enquanto vivermos, temos de viver bem, esta é nossa obrigação.
O próprio Jesus gostava de passar bem, comia peixes, e pães, e bebia vinho com seus discípulos, e trajava do mais puro linho, por Ele mesmo tecido, ou fiado etc...
Jesus pagava impostos, insinuando que o fazia a contragosto, mesmo assim pagava para evitar o escândalo.
E, para que se pague impostos, principalmente neste nosso glorioso Brasil, há de se ganhar muito, para que se pague muito, e para que se sobre alguma coisa...

São Mateus 17: 27,
"Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e, abrindo-lhe a boca, encontrará um estater; toma-o, e dá-o por mim e por ti."

São Mateus 22 : 21,
"Daí a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.

Referindo-se novamente ao tributo.

Ora, essa nossa dissertação, bem mostra que, Jesus jamais foi contra a prosperidade.
Creia, Ele quer o seu bem-estar, e vai ajudá-lo pela sua fé.
"Tudo é possível àquele que crê, ainda que esteja morto, viverá!"
Deus é o dono do ouro e da prata, e da saúde, e do amor e de todas as coisas, e por tê-lo rivalizado com Ele, a você tudo é possível.
Tenha fé!
Seja você um próspero e fiel filho de Deus!
Peça para que Jesus multiplique seus pães, veja que, tudo na Bíblia metamorfoseia-se em metáforas, ou parábolas.

São Marcos 8: 8,
De alguns peixes e pães, Jesus fez uma multiplicação enorme, dos quais, saciaram-se quase 4000 mil pessoas e ainda sobejaram 7 alcofas...
Como pode alguém, que tem tudo e pode tudo, ser contra os bens plasmados?

Teria sido, José de Arimatéia, o senador, pobre?

São Mateus: 27: 57,
E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.

Lucas, o médico era pobre?

Mateus, o coletor de impostos, era necessitado.

Mateus 9: 9
E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se o seguiu.

Zaqueu, era mendigo?

Lucas 19: 1 ao 10,
E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e este era um chefe dos publicanos, e era rico.

E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver; porque havia de passar por ali.
E, quando Jesus chegou aquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
E, apressando-se, desceu e recebeu-o gostoso.
E, vendo todos isto, murmuravam dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que dou aos pobres a metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém o restituo quadruplicado.
E disse-lhe Jesus; Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão.
Porque o Filho do homem veio buscar o que se havia perdido.
O centurião Cornélio, vivia na penúria?
Com certeza um centurião era bem remunerado para os padrões daquela época!

Atos 10: 1 ao 3,
E havia em Cezaréia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana,
Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
O justo Jó, foi um homem muito rico, e que em provação permitida por Deus, perdeu tudo, e Deus lhe restituiu muito mais...
E... José, o primeiro ministro de faraó, não tinha de tudo?
O grande apóstolo Paulo, viajava muito na obra de evangelização, de um país a outro e, quem custeava suas viagens?
O próprio chegou a dizer:
"Digno é, o trabalhador de seu salário"
"Não atarás a boca do boi que debulha".
Sabemos perfeitamente que, Abraão, Davi e Salomão foram homens riquíssimos, e o Mestre Jesus é constantemente tratado de:
Jesus, o filho de Davi.
Como pode então o Deus de tudo, ser contra as riquezas honestas que alguém possa possuir?
"Buscai o reino dos céus e as demais coisas lhe serão acrescentadas".
"Olhai os lírios dos campos, que não ceifam nem fiam, no entanto, nem Salomão em toda sua glória vestiu-se como a um deles".
Não seja escravo dos bens desta vida, onde a traça e a ferrugem consomem, esta frase dita por Jesus, significa que você deve desfrutar dos bens desta vida em tempo hábil, posto que, tudo passa como a flor da erva que rapidamente fenece.

Mateus 6:33; 34,
Mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Quando o Mestre dos Mestres, pronunciou estas palavras, foi exatamente para nos tirar do sofrimento pelo apego desmesurado ao dinheiro, posto que, a maioria da humanidade coloca o dinheiro sobre todas as coisas, fazendo-se dele servo, e não senhor, já que ele existe para nos servir.
Conhecemos déspotas com muito dinheiro, usando o dinheiro para obter seu poder maquiavélico.
Porém, conhecemos muitos endinheirados de boa índole, pessoas até iluminadas, onustas de grande humildade e, até chegamos a comentar:
Fulano é boa gente, é muito legal, ele merece etc...
Mas, também conhecemos muitos pobres maldosos, que tentam a prosperidade através da maldade, e ficam marcando passo.
Na realidade, se pobreza fosse sinônimo de santimônia e honestidade, não haveria criminosos, ou bandidos nas favelas.
E existe um enorme contingente nas penitenciárias do estado, na escola da maldade que, jamais será recuperado.
Estamos mentindo?
Os fatores preponderantes para o mau caminho começa pela necessidade, portanto pela falta do dinheiro.
"Dinheiro não cai do céu".
Quantas vezes ouvimos esta frase, mas, aqui cabe uma ressalva, temos exemplos de pessoas que muito trabalham, porém não saem da miséria, pois, o seu dinheiro não dá realmente para nada, bem, haja vista, o nosso salário mínimo que é da grande maioria.
Vamos repetir sempre, não sejamos hipócritas, Deus o nosso Pai, é senhor de todas as coisas, e se nós somos seus filhos e, tratados por Ele como deuses, filhos de Deus...
Então, por que seríamos pobres?
Ao mínimo seríamos incoerentes ao batermos de frente com os fatos, pois, "contra fatos não há argumentos".

Lucas 12: 15,
E, disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer um não consiste na abundância do que possui.

Naturalmente, aqui fica explícito por Jesus que, o dinheiro, bem como qualquer outra ferramenta de sobrevivência humana, são para serem usados racionalmente, porém, inegável é, que eles existem e deles necessitamos.
Provado está que, a prosperidade independe da escola humana, pois, temos visto profissionais com muita capacidade e cultura serem bem sucedidos, assim como semi-analfabetos com muito sucesso também.
E, nisto Jesus, que tinha uma cultura nata, vinda dos céus, privilegiou um indouto, pelo que podemos ler e entender, o precursor dos evangelhos, o apóstolo Pedro, que era rude e tosco.
Em certa passagem evangélica, Jesus pergunta a Pedro:
Pedro tu me amas?
Sim, senhor, amo-lhe...
Apascenta minhas ovelhas.
Em tudo se paga um preço, esta é a lei natural da vida, aquilo que desejarmos teremos de comprar, se não comprarmos com dinheiro, compraremos com o nosso trabalho mental, com o nosso trabalho físico etc...
Abraão foi muito rico:

Gênesis 13: 1; 2
Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do sul, ele e sua mulher, e tudo que tinha, e com ele Ló.
E ia Abrão muito rico em gado, em prata, e em ouro.

Aqui cabe uma pequena explicação, Abraão até este momento chamava-se Abrão, o que é, uma outra história...
Juntamente com Abrão ia seu sobrinho Ló, que segundo o relato também era rico.
A cada momento em que escrevemos e analisamos o Livro Maior, apercebemo-nos de que Deus, é muito favorável à riqueza em todos os sentidos de prosperidade aos seus filhos...
Existe uma moeda para conquistarmos o que queremos, e que todos a possuímos, mas, não sabemos usá-la.
Essa moeda é muito valiosa e chama-se: FÉ.
Voltamos a dizer, independe de religião, seita, filosofia, ou credo, presenciamos muitos jovens vencerem pela fama e pela riqueza em algum segmento da sociedade, apenas porque acreditaram que eram capazes, e foram...
Não vamos ficar aqui questionando a santimônia dessas pessoas, porém, se você conseguir algum bem honestamente, com certeza o preço do seu sucesso será menor, será mais ameno, será com maior paz de espírito que, é a maior prosperidade.
Quando Jesus disse: "Vinde a mim os cansados e oprimidos, que eu vos aliviarei" - foi bastante genérico.
- Quantos ricaços não estão em plena opressão?
- Quantos paupérrimos não estão em plena opressão?
Prosperidade é estado de espírito.
Dê sempre graças a Deus por tudo, esteja sempre com o espírito de graça, esteja sempre alegre, transmitindo isto aos aflitos e, estará em prosperidade diante de Deus.
O Velho Testamento, relata a vida de um homem muito próspero, portanto, muito rico.
Este homem chamava-se Jó, aliás, quando se lembra de alguém, costuma-se lembrar pelo lado mais doloroso, parece uma tendência caótica, uma facilidade mental tacanha, pois, ao mencionarmos este nome, lembramos peremptoriamente da sua paciência e do seu sofrimento.
- Por que não lembramos que Jó, fora um homem muito rico e próspero em todos os sentidos, antes e depois da sua grande provação?
Começamos logo pelas desgraças de Jó...
A nossa mente está esgarçada, puída, embaraçada, pois, não conseguimos enxergar que onde vivemos é um lugar de muita fartura, dependendo somente da nossa fé e das nossas ações...
"A fé sem as obras, é morta".
Uma coisa é certa, você está trabalhando para que alguém enriqueça!
Estamos sofismando?
- Já que isto é verdade - por que você não trabalha para o seu enriquecimento?

Jó - 1: 1; 4,
Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus, e desviava-se do mal.
E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
Era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima gente ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior do que todos os do oriente.
E iam seus filhos, e faziam banquetes em casa de cada um no seu dia; e enviavam e convidavam as suas três irmãs a comerem e beberem com eles.
Daqui por diante, Jó sofre uma provação muito grande e acaba por perder todos os seus bens materiais como sua riqueza, saúde física, seus filhos etc...
Fora realmente uma prova de fogo, como essa que talvez você esteja passando, porém, Deus na sua infinita bondade restituí-lhe em dobro todos os seus bens.
Sendo Jó, um servo de Deus, rico, já no seu primeiro estágio, agora então com o dobro, fora realmente muito rico.
Não podemos então abjurar os bens desta vida, apenas haveremos de ter sabedoria para administrá-los e sermos felizes...

Gênesis 26: 11; ao 16,
E mandou Abimeleque a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste varão ou em sua mulher, certamente morrerá.
E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o Senhor o abençoava.
E engrandeceu o varão, e ia-se engrandecendo, até que se tornou muito grande;
E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.
E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.
Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós, porque muito mais poderoso tens feito do que nós.
Isaque, fora muito rico, tornando-se muito mais rico e poderoso do que o próprio Abimeleque, rei dos filisteus.
Quem não conhece este nome Isaque?
Poderá Deus ser contra os bens materiais?

Jesus, disse:
"O meu povo sofre por falta de entendimento."
Na realidade estamos numa escola, e obviamente qualquer escola é de aprendizado.
A nossa vida existe para que desenvolvamos a matéria e o espírito, esta é a verdadeira simbiose da evolução.
Portanto, o seu sucesso será do tamanho do seu desejo, mas, desejo mesmo, aquele sentimento profundo, imiscuindo-se com a fé, mesclando-se, fundindo-se com ela.
Já que começamos a falar da fé, então aqui está o maior segredo desvendado há milênios ao ser humano, porém este ser humano mantêm-na velada dentro de si,.
O grande aprendizado é, exteriorizar a fé latente em você, bote-a para fora, alegre-se, e confie em Deus, e na sua capacidade, e verá os milagres pipocarem diante de sua presença.

Gênesis 26; 3 e 4,
Peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei: porque a ti e à tua semente darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai:
E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus, e darei à tua semente todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai.
Retrocedemos lá nos primórdios dos nossos dias, e vimos que Deus prometeu a Isaque muitas terras, e que sua semente seria prolífera e acompanhada de suas bênçãos plasmadas, concretizadas, bens materiais e espirituais, sendo a promessa cumprida etc...
Ele, Deus, é o dono da prata e do ouro.
Prosperidade, é a conquista honesta dos bens materiais e espirituais, incluindo-se neste contexto a saúde, o dinheiro, o amor, etc...
Assim como o bem deve prosperar sobre o mal.
Mas, esta palavra prosperidade, a qual é muito divulgada como grana, dinheiro, moeda, ouro e prata, tem nos afetados, pois, nossos ancestrais religiosos incutiram em nossas mentes que, ter dinheiro, é sinônimo de pecado, porém, deixaram de nos dizer, até pela sua hipocrisia involuntária, que passaríamos necessidades, e subjugariamo-nos em extrema humilhação aos pés de alguns ricaços que, não tiveram a nossa mesma escola...

Voltemos à Biblia:

Isaias 38:
A doença de Ezequias e a sua cura maravilhosa
versetos; 1;2;3;4;5
Naqueles dias Ezequias adoeceu duma enfermidade mortal; e veio a ele Isaías, filho de Amoz, o profeta, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás.
Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e orou ao Senhor,
E disse: Ah Senhor, lembra-te peço-te, de que andei diante de ti em verdade, e com coração perfeito, e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.
Então veio a palavra do Senhor a Isaias, dizendo:
Vai e dize a Ezequias: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas, eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos.
Aqui podemos entender que, somente o fato de o rei Ezequias, ser honesto e receber as benesses de Deus, já sobrepuja toda e qualquer prosperidade, porém, vamos mostrar que Deus através do Livro nos ensina que o seu filho deve ser próspero, como Ele o é!
Já de início, este servo do Deus Altíssimo, era um rei, tal como Davi, o pai de outro rei, Salomão, todos prósperos, é claro.
- Você por acaso já ouviu dizer que existiu algum rei paupérrimo?
Isaias: Os embaixadores de Babilônia enviados a Jerusalém - O orgulho de Ezequias

39: 1; 2;
Naquele tempo enviou Mero-daque-Baladã, filho de Baladã, rei de Babilônia, cartas e um presente a Ezequias, porque ouviu dizer que havia estado doente e já tinha convalescido.
E Ezequias se alegrou com eles, e lhes mostrou a casa do seu tesouro, a prata e o ouro, e as especiarias, e os melhores ungüentos, e toda a sua casa de armas, e tudo quanto se achava nos seus tesouros; coisa nenhuma ouve, nem em casa, nem em todo o seu domínio, que Ezequias lhes não mostrasse.
Bem, a história bíblica é longa, porém aqui fica mais uma vez explícito que, Deus, por ser conhecedor de todas as coisas, sabe perfeitamente que você pode ser rico sim...
- Por que não?
Porém, jamais coloque o seu coração no seu tesouro, acima do amor a Deus, do próximo, sendo humilde, mesmo porque, o rei mais sábio e mais rico do seu tempo, Salomão escreveu em um de seus provérbios:
"Aonde a honra vai, a humildade chega primeiro"
O grande e próspero ser humano e filho de Deus a receber bênçãos do Senhor, foi José, filho de Jacó, também conhecido por: José do Egito.
A sua história, é uma das mais bonitas e emocionantes da Bíblia, com muitas nuanças, como na realidade é a vida aqui na terra. Prosperidade de todas ordens, Deus não deixou faltar na vida deste valoroso ser humano, José.
José é vendido por seus irmãos

Gênesis 37
1– E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
2 – Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos, e estava este mancebo com os filhos de Bilha, e com os de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
3 – E Israel amava a José mais do que a todos os seus irmãos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
4 – Vendo pois seus irmãos que o seu pai o amava mais que a todos os seus irmãos, aborreceram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.
5 – Sonhou também José um sonho, que contou aos seus irmãos: por isso o aborreceram ainda mais.
6- E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho que tenho sonhado;
7 – Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.
8 – Então lhe disseram seus irmãos: Tu deveras reinará sobre nós? Tu deveras Terás domínio sobre nós?
Por isso tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
9 – E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
10 – E contando a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?

José era o filho preferido, e isto provocava ciúme nos seus irmãos, e tentaram matá-lo, porém, a complacência de Rúben um dos seus irmãos impediu este feito.
Jogaram-no dentro de um poço seco e, logo em seguida aproximava-se uma caravana de ismaelitas, então venderam José aos ismaelita, pelo preço de vinte pratas.
Os ismaelitas levaram-no ao Egito e o venderam a Potifar, eunuco de Faraó.
Enquanto, Jacó lamentava a morte do querido filho, pois, enganaram-no, matando um cabrito e ensangüentaram a blusa de José, e apresentaram-na ao pai, dizendo: José, o nosso irmão, foi comido por uma besta-fera.
José era dotado do Dom do sonho, e isto fez dele um grande homem na terra do Egito, perante a Faraó.
Judá e Tamar

38 – E aconteceu no mesmo tempo que Judá desceu de entre seus irmãos, e entrou na casa dum varão de Adulão, cujo nome era Hira.

2 – E viu Judá ali a filha dum varão de cananeu, cujo nome era Sua; e tomou-a e entrou a ela.
3 – E ela concebeu, e teve um filho, e chamou o seu nome Er;
4 – E tornou a conceber, e teve um filho , e chamou o seu nome Onã.

Bem; este capítulo fala de nomes e mais nomes genealógicos, bem como, narra um fato irônico, um dos coadjuvantes neste capítulo, Onã, evitava filhos jogando o seu esperma no chão e, Deus o matou, por estar fazendo o que não era bom aos olhos do Senhor...
Achamos que, isto é absurdo, já que, muitos e muitos homem que estão vivos, e fazem isto por necessidade premente da sua vida.
Este estímulo de procriar, colocou muita gente na face da terra e, ainda algumas igrejas hipocritamente condena que se evite filhos, porém, ela não vai aos repositórios de humanos depauperados em deletério profundo, e os salva da fome, e da peste que assolam uma grande parte da humanidade.
Igrejas refertas de ouro e prata, onde tratam um ser comum, um homem; de santidade, que gorverna um país e que se diz onusto do amor de Cristo, assentado sobre uma imensa riqueza, e que tem o mundo a seus pés, revestido da maior mordomia que um humano possa possuir...
E, a história continua... O maior dominando o menor.
José em casa de Potifar

39 – E José foi levado ao Egito, Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o das mãos dos ismaelitas que o tinham levado lá.
2 – E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio.
3 – Vendo pois o seu senhor que o Senhor estava com ele, e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em sua mão,
4 – José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa e entregou na sua mão tudo o que tinha.
5 – E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa, e sobre tudo o que tinha, o Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo.
6 – E deixou tudo o que tinha na mão de José, de maneira que de nada sabia do que estava com ele, a não ser do pão que comia. E José era formoso de parecer, e formoso à vista.
7 – E aconteceu que depois destas cousas que a mulher de seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo.
8 – Porém ele recusou, e disse à mulher de seu senhor: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, entregou na minha mão tudo o que tem;
9 – Ninguém há maior que eu nesta casa, e nenhuma cousa me vedou, senão a ti, porquanto tu és a sua mulher; como pois faria eu este tamanho mal, e pecaria contra Deus?
10 – E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos, para deitar-se com ela, e estar com ela,
11 – Sucedeu num certo dia que veio à casa para fazer o seu serviço; e nenhum dos da casa estava ali;
12 – E ela lhe pegou pelo seu vestido, dizendo: deita-te comigo. E ele deixou o seu vestido na mão dela, e fugiu, e saiu para fora.

Agora caluniado pela esposa de seu senhor, já que, de posse de suas vestimentas, chama os homens de sua casa e o calunia dizendo:
O hebreu José, me atacou para me estuprar e eu bradei com grande voz e, ainda detive em minha mão o seu vestido... como testemunha do seu crime etc...
Chegando ao conhecimento do seu senhor, este o prende em seu cárcere, mas, José sendo inocente e de boa índole, o Senhor o protege e, ele conquista a confiança do carcereiro-mor e começa a ter acesso ao demais encarcerados.
E, o Senhor, continua a prosperar as atitudes de José.
Voltamos aqui a falar da sensualidade, este atrativo colocado entre dois seres: macho e fêmea, justamente para a procriação e preservação da espécie...
Ao termos consciência, então teremos domínio sobre os nossos desejos, como fez José.
Às vezes, nas nossas aventuras, "procuramos chifre na cabeça de cavalo".
Quantos homens que conhecemos, e que deixam suas belas e honestas esposas e, saem atrás de outras pútridas mulheres da vida, porque não soube controlar o seu fetiche e, às vezes são surpreendidos pelas infames doenças contagiosas, que lhe roubam a sua própria vida.
Qual o vício, o homem se droga, por quê?
A intranqüilidade, a falta de paz, o vazio, solapam o seu equilíbrio e, aí vem a desgraça.
Saindo atrás de aventuras, se dão mal.
Por que esta mulher, que tendo de tudo na vida, quer sair com o seu serviçal?
Já presenciamos fatos corriqueiros, como exemplo: alguém de relevada importância social, com status e dinheiro, perde a sua esposa, mãe dos seus filhos, para um simples jardineiro de sua própria mansão?
O que é que existe na cabeça do ser humano?
José interpreta os sonhos de Faraó
41 – E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que estava em pé junto ao rio,
2 – E eis que subiam do rio sete vacas, formosas à vista e gordas de carne, e passavam no prado.
3 – E eis que subiam do rio após elas outras sete vacas, feias à vista e magras de carne; e paravam junto às outras vacas na praia do rio.
4 – E as vacas feias à vista, e magras de carne, comiam as sete vacas formosas à vista e gordas. Então acordou Faraó.
5 – Depois dormiu, e sonhou outra vez, e eis que brotavam dum mesmo pé sete espigas cheias e boas.
6 – E eis que se espigas miúdas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então acordou Faraó, e eis que era um sonho.
8 – E aconteceu que pela manhã o seu espírito perturbou-se, e enviou e chamou todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes os seus sonhos, mas ninguém havia que os interpretasse a Faraó.
9 – Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje:
10 – Estando Faraó muito indignado com os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor,
11 – Então sonhamos um sonho na mesma noite, eu e ele, cada um conforme a interpretação do seu sonho sonhamos.
12 – E estava ali conosco um mancebo hebreu, servo do capitão da guarda, e contamos-lhos, e interpretou-nos os nossos sonhos, a cada um interpretou conforme o seu sonho.
13 – E como ele nos interpretou, assim mesmo foi feito: a mim me fez tornar ao meu estado, e a ele fez enforcar.
14 – Então enviou Faraó, e chamou a José, e o fizeram sair logo da cova, e barbeou-se e mudou seus vestidos, e veio a Faraó.
15 – E Faraó disse a José: Eu sonhei um sonho, e ninguém há que o interprete; mas de ti ouvi dizer que quando ouve um sonho o interpreta.
16 – E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim; Deus dará resposta de paz a Faraó.

Faraó então explica os seus sonhos a José e, José os interpreta:
As sete vacas gordas, e as sete espigas viçosas representavam sete anos de fartura, e abundância na terra do Egito e, as sete vacas magras, e as espigas feias representavam sete anos de miséria, e turbulência aos egípcios...
Recomendou ainda que, Faraó deveria nomear um governador geral, e que fosse competente para organizar estes sete anos de abundância, racionalizando o trabalho, e economizando mantimentos etc...
E as palavras de José foram boas aos ouvidos de Faraó e, para surpresa geral, Faraó nomeia-o Governador do Egito.
Na nossa vida existe a compensação, tudo o que quisermos possuir, sempre custará um preço.
Se nos colocarmos no lugar de José, veremos que, ao concitar os seus irmãos a ouvi-lo, já fica transparente em seu coração a consciência de que reinaria sobre seus irmãos, quando revela seus sonhos aos seus irmãos, que por conseqüência intentam contra a sua vida. Eis o preço!
E para reinar sobre o Egito e, de certa forma indireta sobre Israel, teve de pagar um preço bem alto.
Irmão leitor, não pense que existe milagres que lhe são gerados gratuitamente, não! Ou, você é digno do milagre, ou logo à frente lhe espera o preço pelo bem adquirido através do milagre.
É dando que se recebe, frase batida e nojenta do ponto de vista dos hipócritas, temos de ter a hombridade de entender de forma definitiva que, quando Deus colocou bens nas mãos dos seus servos, em seguida rezava-lhe mandamentos a serem cumpridos.
Ora, ora... se lhe damos alguma coisa e lhe ditamos regras, não estamos dando, e sim: barganhando!
A José foi dado o poder, mas tinha crédito para isto, já que fora preso e escravizado etc...
O grandes líderes da humanidade sempre sofreram para serem líderes, pois, isto lhes custaram grande preço.
E, compensação... que alguns costumam chamar de pecado, pouco nos importa o rótulo, muda-se o cão, mas as pulgas continuam as mesmas.
No próximo capítulo veremos que os irmãos de José, aqueles que tripudiaram sobre a sua cabeça, humilhar-se-ão aos seus pés.
Os irmãos de José descem ao Egito

42 – Vendo então Jacó que havia mantimento no Egito, disse Jacó a seus filhos: Por que estais olhando uns para os outros?
2- Disse mais: Eis que tenho ouvido que há mantimentos no Egito; descei até lá, e comprai-nos trigo, para que vivamos, e não morramos.
3 – Então desceram os dez irmãos de José, para comprarem trigo do Egito.
4 - A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó com seus irmãos, porque dizia: Para que não lhe suceda algum desastre.
5 – Assim vieram os filhos de Israel para comprar, entre os que vinham lá; porque havia fome na terra de Canaã.
6 – José, pois, era o governador daquela terra; ele vendia a todo o povo da terra; e os irmãos de José vieram, e inclinaram-se ante ele com a face na terra.
7 – E José, vendo os seus irmãos, conheceu-os; porém mostrou-se estranho para com eles, e falou com eles asperamente, e disse-lhes: Donde Vindes? E eles disseram: Da terra de Canaã, para comprarmos mantimento.
8 – José, pois, conheceu os seus irmãos; mas eles não o conheceram.
9 – Então José lembrou-se dos sonhos que havia sonhado deles, e disse-lhes: Vós sois espias e viestes para ver a nudez da terra.
10 –E eles lhe disseram: Não, senhor meu: mas teus servos vieram a comprar mantimento.
11 – Todos nós somos filho de um varão; somos homens de retidão; os teus servos não são espias.
12 – E ele lhes disse: Não; antes viestes para ver a nudez da terra.
13 – E eles disseram: Nós, teus servos somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com o nosso pai hoje; mas um já não existe.
14 – Então lhe disse José: Isso é, vos tenho dito, dizendo que sois espias;
15 – Nisto sereis provados: Pela vida de Faraó, não saireis daqui senão quando o vosso irmão mais novo vier aqui.
16 – Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão, mas vós ficareis presos, e vossas palavras serão provadas, se há verdade convosco; e se não, pela vida de Faraó, vós sois espias.

Então José começa a demonstrar aos seus irmãos o seu poderio, apesar de até aquele momento eles não o reconhecerem.
E conjeturavam entre si que, não deveriam fazer o que fizeram a José, e que Deus agora estava requerendo o seu sangue.
Rúben, que fora o salvador do irmão José, agora os repreende novamente: Eu não lhes disse, para que não fizessem mal a José?
Logo mais, José manda seus irmãos levarem trigo à sua casa, e retendo a Simeão, ratifica: tragam-me o seu irmão mais novo.
Os irmãos de José voltam do Egito

25 – E ordenou José que enchessem o seu saco de trigo, e que lhes restituíssem o seu dinheiro a cada um no seu saco, e lhes dessem comida para o caminho; e fizeram-lhes assim.
26 – E carregaram o seu trigo sobre os seus jumentos, e partiram dali.
27 – E, abrindo um deles o seu saco, para dar pasto ao seu jumento na venda, viu o seu dinheiro; porque eis que estava na boca do seu saco.
28 – E disse a seus irmãos: Devolveram o nosso dinheiro, e ei-lo mesmo aqui no meu saco. Então lhes desfaleceu o coração, e pasmavam, dizendo um ao outro: Que é isto que Deus nos tem feito?
29 – E vieram para Jacó seu pai, na terra de Canaã; e contaram-lhe o que lhes aconteceu, dizendo:
30 – O varão, o senhor da terra, falou conosco asperamente, e tratou-nos como espias da terra;
31 – Mas dissemos-lhe: Somos homens de retidão; não somos espias.
Olhemos então o dilema de Jacó, pois, não queria entregar Benjamim para que fosse levado perante ao Governador.

E, Rúben diz ao pai: pode matar meus dois filhos se, não lhe devolver Benjamim...
Jacó reclamava a falta de José e Rúben e, agora seria Benjamim...
Falávamos anteriormente sobre o preço, que nos custam as nossas atitudes, pois, vejamos então agora o que os irmãos de José estavam passando.
"Cuspir para cima... com certeza cai no rosto".
É a lei do retorno, não adianta, tudo o que fizermos resgataremos impreterivelmente.
O próprio Livro nos mostra isto.
Àquele a quem humilharmos, haveremos de exaltá-lo!
Os irmãos de José descem outra vez ao Egito

43 – E a fome era gravíssima na terra.
2 – E aconteceu que, como acabaram de comer o mantimento que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Tornai, comprai-nos um pouco de alimento.
3 – Mas Judá respondeu-lhe, dizendo: Fortemente nos protestou aquele varão, dizendo: Não vereis a minha face se o vosso irmão não vier convosco.
4 – Se enviares conosco o nosso irmão, desceremos; e te compraremos alimento;
5 – Mas se não o enviares, não desceremos; porquanto aquele varão nos disse: Não vereis a minha face, se o vosso irmão não vier convosco.
6 – E disse Israel: Por que me fizeste tal mal, fazendo saber aquele varão que tínheis ainda outro irmão?
7 – E eles disseram: Aquele varão particularmente nos perguntou por nós, e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda o vosso pai? Tendes mais um irmão? E respondemos-lhe conforme as mesmas palavras. Podíamos nós saber que diria: Trazei vosso irmão?
8 – Então disse Judá a Israel, seu pai: Envia o mancebo comigo, e levantar-nos-emos, e iremos para que vivamos, e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhos.
9 – Eu serei fiador por ele, da minha mão o requererás; se não to trouxer, e não o puser perante a tua face, serei réu de crime para contigo para sempre.
10 – E se nós nãos tivéssemos detido, certamente já estaríamos segunda vez de volta.
11 – Então disse-lhe Israel, seu pai: Pois que assim é, fazei isso; tomai do mais precioso desta terra em vossos vasos, e levai ao varão um presente; um pouco de bálsamo, e um pouco de mel, especiarias e mirra, terebinto e amêndoas:
12 – E tomai em vossas mãos dinheiro dobrado; e o dinheiro que tornou na boca dos vossos sacos tornai a levar em vossas mãos; bem pode ser que fosse erro.
13 – Tomai também a vosso irmão, e levantai-vos, e voltai àquele varão;
14 – E Deus Todo-Poderoso vos dê misericórdia diante do varão, para que deixe vir convosco vosso outro irmão, e Benjamim; e eu, se for desfilhado, desfilhado ficarei.

Não poderíamos deixar de copiar o capítulo inteiro, diante de tanta beleza emocional, que nos transmite esta bela história, pois, são exemplos de atitudes de seres humanos, e da grande misericórdia de Deus.
O Ser humano tem uma péssima mania de esquecer os momentos cruciais da vida, José fez um pedido para aqueles homens, seus irmãos, e eles vacilaram, encontrando dificuldade em prosseguirem com aquela petição.
Até que comeram todo o mantimento que buscaram lá no Egito.
Agora teriam de buscar mais alimento e levariam então Benjamim... situação que colocara Israel em polvorosa, já que, havia "perdido" José e Simeão.
Então Judá, toma para si a tutela das responsabilidades, incitando o velho Israel a dar o seu caçula, para irem ao encontro do Governador José.
Com muitos presentes foram até o irmão José.
José naturalmente tornara-se Governador do Egito e, segundo as palavras de Faraó, somente ele seria quem pairava acima de José.
Então podemos imaginar que, somente três entidades realmente mandavam no Egito: Deus, Faraó e José.
E pela ordem natural das coisas, então tudo passava pelas mãos de José, que pré julgava todas as situações das terras do Egito.
Queremos entender aqui no Livro que, exemplos foram deixados à uma raça de humanóides tacanhos, que há muitos milênios... ainda não chegou à uma evolução espiritual condizente com a sua própria inteligência divina.
Toda essa história eclesial, porque realmente o nosso Deus quer que mereçamos, e cresçamos pelos nossos próprios méritos!
Com um piscar de olhos Ele tudo criou, poderia facilitar incrivelmente o nosso caminho, porém, talvez não tivéssemos o entendimento e a compreensão da luta pela conquista, daí tome tribulações.
Para nos tornarmos Deus sabedores do bem e do mal o nosso pai Adão muito cooperou, comendo o fruto e deixando muito trabalho para a sua descendência.
Isto, para sermos razoáveis com o Livro!
Ecumenicamente poderíamos também pensar em resgate cármico, do que falaremos amplamente ao longo das nossas escritas.
Continuemos com o Livro:
Os irmãos de José jantam com ele

15 – E os varões tomaram aquele presente, e tomaram o dinheiro dobrado em suas mãos, e a Benjamim; e levantaram-se, e desceram ao Egito, e apresentaram-se diante da face de José.
16 – Vendo pois José a Benjamim com eles, disse ao que estava sobre a sua casa: Leva estes varões à casa, e mata reses, e prepara tudo; porque estes varões comerão comigo ao meio-dia.
17 – E o varão fez como José dissera, e o varão levou aqueles varões, porquanto foram levados à casa de José.
18 – Então temeram aqueles varões, porquanto foram levados à casa de José, e diziam: Por causa do dinheiro que da outra vez voltou nos nossos sacos, fomos trazidos aqui, para nos criminar e cair sobre nós, para que nos tome por servos e a nossos jumentos.
19 – Por isso chegaram-se ao varão que estava sobre a casa de José, e falaram com ele à porta da casa.
20 – E disseram: Ai! Senhor meu, certamente descemos como dantes a comprar mantimento;
21 – E aconteceu que, chegando nós à venda, e abrindo os nossos sacos, eis que o dinheiro de cada varão estava na boca do seu saco, nosso dinheiro por seu peso; e tornamos a trazê-lo em nossas mãos;
22 – Também trouxemos outro dinheiro em nossas mãos, para comprar mantimento; não sabemos quem tenha posto o dinheiro nos nossos sacos.
23 – E ele disse: Paz seja convosco, não temais; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos tem dado um tesouro nos vossos sacos; o vosso dinheiro me chegou a mim. E trouxe-lhes fora a Simeão.
24 – Depois levou o varão aqueles varões à casa de José, e deu-lhes água, e lavaram os seus pés; também deu pastos aos seus jumentos.
25 – E prepararam o presente, para quando José viesse ao meio-dia; porque tinham ouvido que ali haviam de comer pão.
26 – Vindo pois José à casa, trouxeram-lhe ali o presente, que estava na sua mão; e inclinaram-se a ele até à terra.
27 – E ele lhes perguntou como estavam, e disse: Vosso pai, o velho de quem falastes, está bem? Ainda vive?
28 – E eles disseram: Bem está o teu servo, nosso pai vive ainda. E abaixaram a cabeça, e inclinaram-se.
29 – E ele levantou os seus olhos, e viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe, e disse: Este é o vosso irmão mais novo de quem me falastes? Depois ele disse: Deus te abençoe, meu filho.
30 – E José apressou-se, porque as suas entranhas moveram-se para o seu irmão, e procurou onde chorar, e entrou na câmara, e chorou ali.
31 – Depois lavou o seu rosto, e saiu; e conteve-se, e disse: Ponde pão;
32 – E puseram-lhe a ele à parte, e a eles à parte, e aos egípcios que comiam com ele, à parte; porque os egípcios não podem comer pão com hebreus, porquanto é abominação aos egípcios.
33 – E assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura, e o menor segundo a sua menoridade; do que os varões se maravilhavam entre si.
34 –E apresentou-lhes as porções que estavam diante dele; porém a porção de Benjamim era cinco vezes a de qualquer um deles. E eles beberam e regalaram com ele.

O Anfitrião José, exultante de alegria e emoções, debaixo de uma sutileza há tanto tempo esperada, faz o jogo.
Histórias comoventes como esta, nos colocam nas estratosferas celestiais!
Mas, para que exista o sabor, teremos de saber jogar o jogo de fazer a coorte...
E, José soube desde a mais tenra idade fazê-lo.
Deus vem fazendo ao longo do Livro... como já dissemos: poderia Ele resolver tudo magicamente, mas não teríamos a oportunidade do aprendizado.
Pensemos na misancênica necessária para atingirmos a alegria: Como José, esperou um certo tempo para concretizar o seu intento, pacientemente mandou seus irmãos irem e virem com isto e mais aquilo...
E, como estamos aqui à procura da verdadeira verdade que nos levará à felicidade, temos de aprender enfaticamente estes ensinamentos.
José dá um exemplo maravilhoso de perdão, pois, foi exatamente isto que o O Messias nos ensinou, apesar de continuarmos mortificados pelas nossas mentes encanecidas, porém, calcificadas!
A humanidade, ainda não perdoa, e portanto, não aprendeu a amar.
Haja vista, religiosos leitores do Livro, matando-se uns aos outros nas chamadas: "Guerras Santas"...
Então concordamos em número e grau, com as palavras messiânicas: "Muitos serão chamados, mas poucos serão escolhidos".
Quem garante que, Deus na sua misericórdia, e através de seus ensinamentos não permitirá que, essa grande massa não retorne à este plano viscoso e denso para uma nova chance?
Ou, quem sabe se, não irá para um plano semelhante a este, para seu resgates cármicos?
Jamais queremos ser contundentes com os nossos queridos irmãos, mesmo que, estes sejam crápulas, no sentido literal da palavra, se nos permitirem a comparação, aos irmãos de José que, engendravam a sua morte e que, por intervenção de Rúben fora salvo, porém, vendido a mercadores...
Chegou então o ápice do cumprimento dos sonhos de José, agora inclinavam-se perante a ele.
Ratificamos veementemente: A quem humilharmos, haveremos de exaltá-lo!

A astúcia de José para deter seus irmãos

44 – E deu ordem ao que estava sobre a sua casa, dizendo: Enche os sacos destes varões de mantimento, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada varão na boca de seu saco.
2 – E o meu copo, o copo de prata, porás na boca do saco do mais novo, com o dinheiro do seu trigo. E fez conforme a palavra de José, que tinha dito.
3 – Vinda a luz da manhã despediram-se, estes varões, eles com os seus jumentos.
4 – Saindo eles da cidade, e não se havendo ainda distanciado, disse José ao que estava sobre a sua casa: Levanta-te e persegues aqueles varões; e alcançando-os lhes dirás: Por que pagastes mal por bem?
5 – Não é este o copo por que bebe o meu senhor? E em que ele bem advinha? Fizestes mal no que fizestes.
6 – E alcançou-os e falou-lhes as mesmas palavras.
7 – E eles disseram-lhe: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de fazerem semelhante cousa.
8 – Eis que o dinheiro, que temos achado nas bocas dos nossos sacos, te tornamos a trazer desde a terra de Canaã, como pois furtaríamos da casa do teu senhor prata ou ouro?
9 – Aquele dos teus servos em que for achado, morra; e ainda nós seremos escravos do meu senhor.
10 – E ele disse: Ora seja também assim conforme as vossas palavras; aquele em que achar será meu escravo, porém vós sereis desculpados.
11 – E eles se apressaram, e cada um pôs em terra o seu saco, e cada um abriu o seu saco.
12 – E buscou, começando no maior, e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de Benjamim.
13 – Então rasgaram os seus vestidos, e carregou cada um o seu jumento, e tornaram à cidade.
14 – E veio Judá com seus irmãos à casa de José, porque ainda ele estava ali; e prostraram-se diante dele na terra.
15 – E disse-lhe José: Que é isto que fizestes? Não sabeis vós que tal homem como eu bem advinha?

Agora ficamos com a astúcia de José, no jogo, para que seus irmãos pudessem avaliar o preço da maldade por eles praticados outrora contra o então adjunto de Faraó.
Em amor ao pai Israel, o caçula Benjamim haveria de ser poupado das mãos do Governador do Egito, a qualquer preço, pois, com certeza o velho desfaleceria se dele fosse desfilhado.
José que de certa forma era sabedor dos fatos, ao invés de escravizá-los e subtrair a vida de Benjamim, conforme a promessa feita por eles, toma somente a Benjamim para servi-lo como seu escravo.
Como veremos na seqüência dos relatos...

A humilde súplica de Judá

16- Então disse Judá: Que diremos ao meu senhor? Que falaremos? E como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós, como aquele em cuja mão foi achado o copo.
17 – Mas longe de mim que eu tal faça; o varão em cuja mão o copo foi achado, aquele será o meu servo; porém vós subi em paz para o vosso pai.
18 – Então Judá se chegou a ele, e disse: Ai! Senhor meu, deixa, peço-te, o teu servo dizer uma palavra aos ouvidos de meu senhor, e não se acenda a tua ira contra o teu servo; porque tu és como Faraó.
19 – Meu senhor perguntou a seus servos, dizendo: Tendes vós pais, ou irmãos?
20 – E dissemos a meu senhor: Temos um velho pai e um moço da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto; e ele ficou só de sua mãe, e seu pai o ama.
21 – Então tu disseste a teus servos: Trazei-mo a mim, e porei os meus olhos sobre ele.
22 – E nós dissemos a meu senhor: Aquele moço não poderá deixar a seu pai; se deixar o seu pai, este morrerá.
23 – Então tu disseste a teus servos: Se vosso irmão mais novo não descer convosco, nunca mais vereis a minha face.
24 – E aconteceu que, subindo nós a teu servo meu pai, e contando-lhe as palavras de meu senhor,
25 – Disse nosso pai: Tornai, comprai-nos um pouco de mantimento,
26 – E nós dissemos: Não poderemos descer; mas se nosso irmão menor for conosco, desceremos; pois não poderemos ver a face do varão, se este nosso irmão menor não estiver conosco.
27 – Então disse-nos teu servo, meu pai: Vós sabeis que minha mulher me deu dois filhos;
28 – E um ausentou-se de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e não o tenho visto até agora;
29 – Se agora também tirardes a este da minha face, e lhe acontecer algum desastre, farei descer as minhas cãs com dor à sepultura.
30 – Agora pois, indo eu a teu servo meu pai, e o moço não indo conosco, como a sua alma está atada com a alma dele,
31 – Acontecerá que, vendo ele que o moço ali não está, morrerá; e teus servos farão descer as cãs do teu servo, nosso pai, com tristeza à sepultura.
32 – Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com meu pai, com dizendo: Se não to tornar, eu serei culpado a meu pai todos os dias.
33 – Agora, pois, fique teu servo em lugar deste moço por escravo de meu senhor, e que suba o moço com os seus irmãos.
34 – Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? Para que não veja eu o mal que sobrevirá a meu pai.

O tema humildade será muito falado neste livro, já que, sem ela, jamais seremos exaltados.
Podemos até nos basearmos nos pontos polares que regem o nosso planeta, negativo e positivo, são a base fundamental das nossas vidas...
Imaginemos a terra girando no seu próprio eixo com os seus movimentos de rotação e translação, eqüivale dizer que: duas forças preponderantes, como se fossem: um peso e uma medida...
Vida e morte, morte e vida, trabalho e salário, dar e receber e assim por diante...
Então, primeiramente José foi tripudiado, espezinhado, humilhado e agora chegara a sua vez, pela qual, procurou ser ameno no seu "castigo", "revide", enfim... algo que se assemelhe com colher o fruto da planta que se plantou.
Como bom ator, José teve de fazer a cena que a nós também nos é requerida.
Temos de nascer, viver, envelhecer, envilecer e depois morrer, e neste ciclo, pelo qual passamos sem muita consciência do que aqui viemos fazer... porém, temos de jogar enfaticamente, para podermos sobreviver.
Quantas artimanhas pudemos ver nos servos do Deus Altíssimo, aqui no Livro e apenas no Gênesis. Imaginemos o que nos espera pela frente?
O que José fez com os seus irmãos, nada mais é, o que um pai faz na educação do seu filho.
Vimos aqui que, para se coibir atitudes, joga-se, e neste jogo faz-se muitas chantagens...
Ou, estamos mentindo?
Estamos totalmente abertos às suas críticas leitor... não sabemos nada sobre nada, mas, não seríamos hipócritas ao vermos e não enxergarmos... ora, cremos ser incontestável o que estamos lendo, e vendo, e entendendo.
A mentira e o faz-de-conta continuam...

José dá-se a conhecer a seus irmãos

45 – Então José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo o varão; e ninguém ficou com ele, quando José se deu a conhecer aos seus irmãos.
2 – E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu.
3 – E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face.
4 – E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então disse ele: Eu sou José vosso irmão a quem vendestes para o Egito.
5 – Agora, não entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.
6 – Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega.
7 – Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra, e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
8 – Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito.
9 – Apressai-vos e subi a meu pai, e dizei-lhe: Assim tem dito o teu filho José: Deus me tem posto por senhor em toda a terra do Egito; desce a mim, e não te demores;
10 – E habitarás na terra de Gósen, e estarás perto de mim, tu e os teus filhos, e os filhos dos teus filhos, e as tuas ovelhas, e as tuas vacas, e tudo o que tens.
11 – E ali te sustentarei, porque haverá ainda cinco anos de fome, para que não pereças de pobreza, tu e tua casa, e tudo o que tens.
12 – E eis que vossos olhos vêem, e os olhos de meu irmão Benjamim, que é minha boca que vos fala.
13 – E fazei saber a meu pai toda a minha glória no Egito, e tudo o tendes visto, e apressai-vos a fazer descer meu o pai para cá.
14 – E lançou-se ao pescoço de Benjamim seu irmão, e chorou; e Benjamim chorou também ao seu pescoço.

É realmente uma pena que, nós filhos de pobres mortais fomos cerceados em nossas emoções... pelo machismo até mesmo bíblico, como já abordamos anteriormente, sentimos vergonha de chorar.
Chorar é, uma necessidade recolhida, pela idéia canhestra e tacanha que nos impuseram nossos ancestrais...
"Homem que é homem não chora"!
Não rara vezes, ouvimos alguma mãe-machista exortar erroneamente o seu filho com essa frase, até incoerente na boca de uma genitora.
Que prazer inefável... sentiram os irmãos israelitas, ao emocionarem-se diante dos acontecimentos.
Ponderemos mais uma vez: Se não houvesse a trapaça dos irmãos de José, para que tudo se processasse desta forma, com certeza a emoção não existiria.
Comparemos os povos do terceiro mundo com seus enormes problemas, e os de primeiro mundo refertos de bem-estar e conforto:
Na América Latina vemos um povo "caliente, e mui guapo", porém, com seus inúmeros problemas com o narcotráfico e outras coisas mais...
Voltemos nossos olhares aos povos de primeiro mundo: A Europa e os Estados Unidos:
Os países europeus, os mais "civilizados" com renda per capita perfeita, sem indigência, enfim quase perfeitos.
Mas, com o maior índice de suicídio mundial.
Então perguntamos:
- Seria a lei da compensação que, está assolando os refinados seres europeus, pela lavagem de dinheiro do narcotráfico, praticado descaradamente diante do mundo?
- Não seriam eles os mentores dessa calamitosa situação, aviltada, aos menos favorecidos e escravizados democraticamente pelo desejo do poder?
José agora com o poder, tinha de se impor, para mostrar que a compensação está à solta.
Por mais agnóstico que sejamos, não podemos deixar de nos apercebermos que, alguém nos dirige...
- José, por acaso, gostaria de ser joeirado dos seus irmãos?
Pois, pela nossa falta de consciência, somos compelidos muitas vezes a tomarmos rumos diferentes do que gostaríamos de tomar.
Mas, os desígnios de Deus sempre são outros e, nós depois de vivermos alguns anos, começamos a perceber que, realmente não somos nada, não mandamos em nada, não possuímos nada, e reconhecemos que apenas somos o pó da terra, apesar da arrogância de muitos pós.
José, preconiza os passos de Jesus, perdoando e amando os seus irmãos, sem resquício de vingança etc...

Como José comprou toda a terra do Egito para Faraó

13 – E não havia pão em toda a terra, porque a fome era mui grave; e de maneira que a terra do Egito e a terra de Canaã desfaleciam por causa da fome.
14 – Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Cannaã, pelo trigo que compravam: e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó.
15 – Acabando-se pois o dinheiro na terra do Egito, e na terra de Canaã, vieram todos os Egípcios a José, dizendo: Dá-nos pão; por que morreremos em tua presença? Porquanto o dinheiro nos falta.
16 – E José disse: Dai o vosso gado, e eu vo-lo darei por vosso gado...
17 – Então trouxeram o seu gado a José; e José deu-lhes pão em troca de cavalos, e das ovelhas, e das vacas e dos jumentos; e os sustentou de pão aquele ano por todo o seu gado.
18 – E acabado aquele ano, vieram a ele no segundo ano, e disseram-lhe: Não ocultaremos ao meu senhor que o dinheiro é acabado, e meu senhor possui os animais, e nenhuma outra coisa nos ficou diante da face de meu senhor, senão o nosso corpo e a nossa terra.

José, mostrou-se grande administrador e negociante da época, mesmo porque, o bom profissional traz na verve o Dom, como a qualquer profissional se lhe é dado o Dom.
O homem que fora espezinhado pelos seus irmãos, tornara-se a maior personalidade da época, e tinha até Faraó sob seus méritos... Um bom administrador tem carta branca por onde quer que passe.
Enriqueceu o reinado do Egito pelas qualidades administrativas, e por desígnios divinos.
José legislava sobre o Egito, sua palavra era lei.
Somente não comprou as terras dos sacerdotes, como nos dias de hoje: Vem guerra e vai guerra e não se mexe com a igreja, de uma maneira geral...
Alguns até usam o refrão: "A religião é, o ópio do povo!"
Então porque mexer com o povo por algo que não interessa às autoridades, às potestades que na sua maioria tira partido dessas situações.
Impregnar o povo através de dogmas e rituais para empalhá-los, cauterizando suas mentes é algo de grande interesse, assim sendo... aquela meia dúzia de seres humanos continuam no poder, porquanto, uma maioria passa por necessidades cruciais.
Uma coisa notamos de bom nesta biografia de José: o ser humano realmente é universalizado neste planeta.
Haja vista que, muitos estrangeiros tornam-se líderes de outros povos.
Morre Israel, grande personagem que deu nome a uma grande nação da terra, e pede para ser enterrado junto de seus pais, portanto na terra de Israel que, levou o seu nome.

Jacó adoece

48 – E aconteceu depois destas cousas, que disseram a José; eis que teu pai está enfermo. Então tomou consigo Manassés e Efraim.
2 – E um deu parte a Jacó, e disse: Eis que José vem a ti. E esforçou-se Israel, e assentou-se sobre a cama.
3 – E Jacó disse a José: O Deus Todo-Poderoso me apareceu em luz, na terra de Canaã, e me abençoou,
4 – E me disse: Eis que te farei frutificar e multiplicar e porei por multidão de povos, e darei esta terra a tua semente depois de ti, em possessão perpétua.
5 – Agora, pois, os teus dois filhos, que te nasceram na terra do Egito, antes que eu viesse a ti no Egito, são meus: Efraim e Manassés, serão meus, como Rúben e Simeão;
6 – Mas a tua geração, que gerarás depois deles, será tua; segundo o nome de seus irmãos serão chamados na sua herança.
7 – Vindo pois eu de Padã, me morreu Raquel na terra de Canaã, no caminho quando ainda ficava um pequeno espaço de terra para vir a Efrata; e eu a sepultei ali, no caminho de Efrata, que é de Belém.
8 – E Israel viu os filhos de José, e disse: Quem são estes?
9 – E José disse a seu pai: Eles são meus filhos, que Deus me tem dado aqui. E ele disse: Peço-te, traze-mos aqui, para que os abençoe.
10 – Os olhos porém de Israel eram carregados de velhice, já não podia ver bem; e fê-los chegar a ele, e beijou-os, e abraçou-os.

Estamos sempre presenciando a acepção feita pelo "povo de Deus", vemos aqui que, Jacó faz concessões aos filhos egípcios: Efrain e Manassés, tomando-os para si, porém dizendo a José que a próxima geração deveria ser hebraica... cujo zelo permanece até hoje dentre os israelitas, sendo bons pais e mães, até com cuidado excessivo sobre a sua descendência.
E, talvez por este motivo, não se aperceberam que, colhe-se o que se planta.
O próprio Moisés, quando jurisprudente que foi dos hebreus, apesar de ser criado no Egito e tendo ocupado lugar de destaque junto à filha de Faraó, e quem conquista a filha, com certeza conquista o pai, bem essa história veremos mais à frente. Continuando com a jurisprudência mosaica, deixou legislado: "Olho por olho, dente por dente".
Depois aparece Jesus de Nazareth, que então modifica de certa forma este mandamento, mas, a natureza continua a velar para que assim seja.
Cuspindo para cima, cairá no rosto, e isto é ponto pacífico!
Mesmo, usando as prerrogativas cristãs que, também de certa forma fora usada por José, estaremos plantando o perdão, se perdoarmos, amor, se amarmos, e vai por aí afora.
Queiramos ou não, a natureza se encarregará de nos dar a paga...

Jacó abençoa José e os filhos deste

11- E Israel disse a José: Eu não cuidara ver o teu rosto; e eis que Deus me fez ver a tua semente também.
12 – Então José os tirou de seus joelhos, e inclinou-se à terra diante da sua face.
13 – E tomou José a ambos eles, a Efraim na sua mão direita à esquerda de Israel, e Manassés na sua mão esquerda à direita de Israel, e fê-los chegar a ele.

Vemos daqui por diante algo relevante, em se tratando de benção sobre a primogenitura é, somente lermos os demais versetos e encontramos que o menor será maior de que o maior.
Efraim apesar de mais novo subrepuja a Manassés.
Jesus tem nos ensinados a humildade como forma de compensação: "Aquele que quiser ser o maior. pois então seja o menor".

Jacó abençoa seus filhos e morre

49 – Depois chamou Jacó a seus filhos e disse: Ajuntai-vos, e anunciar-vos-ei o que vós há de acontecer nos derradeiros dias.
2 – Ajuntai-vos e ouvi, filhos de Jacó; e ouvi a Israel vosso pai.
3 – Rúben tu és meu primogênito, minha força, e princípio do meu vigor, o mais excelente em alteza, e o mais excelente em poder.
4 – Inconstante como a água, não serás o mais excelente; porquanto subiste ao leito do teu pai. Então o contaminaste, subiste à minha cama.
5 – Simeão e Levi são irmãos; as suas espadas são instrumentos de violência...

Jacó abençoa as doze tribos de Israel, porém não deixa de espicaçá-las com suas ferinas palavras de prognósticos não muito alvissareiros...
Mas, depois de fazer de José um abençoado pela sua estatura, e dignidade de ser humano, louva as demais tribos de Israel.

A lamentação de por Jacó e o seu enterro

50 – Então José se lançou sobre o rosto de seu pai; e chorou sobre ele, o beijou.
2 – E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem a seu pai; e os médicos embalsamaram a Israel.
3 – E cumpriram-se-lhe quarenta dias; porque assim se cumprem os dias daqueles que se embalsamam; e os egípcios o choraram setenta dias.
4 – Passados pois os dias de seu choro, falou José a casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
5 – Meu pai me fez jurar dizendo: Eis que eu morro; em meu sepulcro, que cavei para mim na terra de Canaã, ali me sepultarás. Agora, pois, te peço, que eu suba, para que sepulte a meu pai; então voltarei.
6 – E Faraó disse: Sobe, e sepulta a teu pai como ele te fez jurar.
7 – E José subiu para sepultar a seu pai; e subiram com ele todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito,

Faraó, cooperou imensamente com os israelita, concedendo os desejos de José quanto aos seus sentimentos de filho...
José anima seus irmãos
Grande José, predecessor de Jesus.
- Quantos José’s podemos encontrar neste mundo empedernido?
Quando seus irmãos, arrependidos pediram perdão e castigo, José apenas soube perdoar e, complementou com a sua humildade, dizendo não ser Deus para armar qualquer julgamento, ou vingança.
E consolando seus irmãos concluiu que o mal intentado contra ele, tornou-se em bem por parte de Deus.
A morte de José
Como a qualquer um de nós, o glorioso José, morre e, é sepultado no Egito.
Agora, perguntamos nós: - Por que até os dias de hoje judeus e palestinos se odeiam e derramam sangue?
Conviveram de certa forma, na antigüidade, jungidos por alguns homens de ilibada probidade e, senso de honestidade.
A nossa triste conclusão é de que, quase nada mudou desde os primórdios da nossa geração, já que, Deus prometeu a seus servos e filhos que nós, do planeta terra seríamos a sua geração, fato incontestável e óbvio, já que não há como não descendermos de nossos ancestrais.
Eis um belo exemplo de se salvar vidas e ganhar muito dinheiro, aproveite a idéia, se ela ainda não foi explorada... Deus não irá se opor, com certeza irá ajudá-lo!

ENSINO TECNOLÓGICO DE TRÂNSITO

Salvando vidas, e economizando multas...
Na atualidade brasileira estamos vendo uma vergonhosa fábrica de multas de trânsito, principalmente nos grandes centros urbanos a exemplo do estado de São Paulo...
Não vamos descartar os incautos motoristas inculpados pela irresponsabilidade na direção de seus veículos.
Teoricamente temos a solução para o problema, após estudarmos todos os detalhes estatísticos dessas multas que cresceram geometricamente no período a seguir.
De janeiro a maio de 2002, apreciamos uma discrepância de 415 multas a 116.750, são cifras simplesmente absurdas, e, a nós nos perguntamos:
- O quê estaria acontecendo?
- Onde aplica-se esse amontoado de dinheiro?
- Seria nos buracos de nossas rodovias, refertas de pedágios?

Nesta estatística aplicou-se vários tipos de inflação de trânsito:

A - Desobedecer o farol fechado, ou parada obrigatória.
B - Excesso de velocidade.
C - Falta ou deficiência de equipamentos obrigatórios.
D - Estacionar veículo em desacordo com a regulamentação de trânsito.
E - Contra mão de direção.
F - Não portar documentação.
G - Não estar usando capacete.
H - Deixar de usar cinto de segurança, motorista e passageiros.
I - Não portar a Carteira de Habilitação, ou permissão para dirigir.
J - Parar com o veículo sobre a faixa de pedestre.
E, outros delitos de trânsito.
Porém o que mais nos assusta são os acidentes, que ceifam vidas alucinadamente...
Daí a nossa maior preocupação, levando-se em conta a maior importância: A vida humana...
Pensamos em produzir um aparelho que poderia se chamar:

DETECTOR DE MULTAS.

Obviamente... estamos falando de um DETECTOR DE RADAR, cujo aparelho ao rastrear um radar avisaria o motorista, através de um computador de bordo, que lhe dissesse: Você está a um quilômetro de um radar, portanto, diminuiremos a sua velocidade para a permitida, seja consciente e dirija com sabedoria... etc...
Obs: o próprio sensor faria com que a velocidade fosse reduzida sem a interferência do motorista.
Todo e qualquer impedimento como acidentes, barreiras, bloqueios que se apresentassem ao motorista, seria-lhe avisado pelo computador interligado via satélite com variados órgãos informativos, colocando a tranqüilidade na mente do motorista que estivesse fazendo uma viagem programada, ou não.
A Internet estaria prestando excelente serviço à vida humana.
Ao ligarmos nossos aparelhos de televisão, somos informados de muitos acontecimentos, enquanto deliciamo-nos com alguma bebida, confortavelmente deitados em nossas poltronas, ou camas, porém, aquele que está no engarrafamento pode até sê-lo, porém, de maneira ineficiente.
Já que não existe consciência de trânsito na cabeça de nossos governantes nem nas dos nossos motoristas, então faríamos um invento que doutrinasse todos a agirem à maneira correta.
O grande lance estaria no bloqueio necessário de velocidade nos lugares e momentos certos.
O ideal para o detector de multas funcionar perfeitamente, seria através de uma parceria com o governo, obrigando o seu uso eminentemente, como foi feito com o cinto de segurança, e aí sim aplicar-se-ia uma pesada multa aos desobedientes da lei...
O contingente de seres humanos que perdem suas vidas é muito grande, e nunca pensamos que isto possa acontecer com a gente, ou com alguém de nossa família, e aí está o grande engano, pois, a sorte é algo calculável e que depende de nossa precaução.
Até porque nossos atuais métodos de multas são indecorosos, quando a foto de uma placa saí imperfeita confundindo-se um número com outro, recebe-se multa indevida, autuando a placa que nada teve com aquela transgressão, e isto é injusto, e somente atravanca o progresso de cidadania do nosso povo.

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO:

Está mais do que óbvio a utilidade deste aparelho ao setor automobilístico, o fator economia e segurança fará com que aumente suas vendas de veículos, porém, necessita-se de uma propaganda elucidativa ao público.
Como a própria imposição legal do cinto de segurança, e do "air bag"... assim será o nosso detector de radar.
Detectar um radar não é burlar a lei, mesmo porque, não estará sujeito à simples vontade do motorista já que a lei obrigou o seu uso, como os exemplos anteriormente citados.
Por incrível que possa nos parecer, o ser humano hodierno, está mais preocupado com a economia, portanto, ao saber de que irá se livrar das pesadas multas, e dos respectivos pontos em sua carteira de motorista, com certeza vai se interessar pela compra do invento.
Infelizmente o motorista não pensa que vai sofrer nenhum acidente, nem que vai morrer por isto, está mais interessado na economia, já que experimenta todos os anos essas safardanas multas veladas solapar suas economias.
Há motorista que, tem de vender o seu carro para pagar suas multas, e isto é o cúmulo da discrepância legal...
A princípio este sensor será distribuído em rede de mercado, ou por franquia, até que as montadoras, e as indústrias, bem como o setor governamental possam enxergar, e interessar pela sua indiscutível utilidade.
Por um produto ímpar, poderemos fazer parceria, com seguradoras, que arcam com ônus de muitos acidentes, e o nosso detector de radar será de extrema utilidade a todos.
Poderá até ser de uso facultativo, porém, se o seu preço for acessível, todos irão querer economizar e rodar tranqüilamente em segurança.

Migrantes:

A migração será fatal, pois, com absoluta certeza a sua fama irá correr o mercado interno e, porque não dizermos também externo... pois, podemos perceber a sua utilidade.

Investidores:

Já falamos de parcerias, mas, quem não investiria em algo tão interessante e de extrema utilidade ao ser humano?
O detector pode ser auto financiável, provando por a mais b que, teria esplêndida aceitação no mercado nacional e internacional.

Especuladores:

A concorrência é livre e, pelo nosso invento ser patenteado, os concorrentes especuladores terão de adaptar-se a esta realidade, procurando lá suas alternativas...

Laser:

Sua leitura óptica poderia ser feita a laser, o raio laser hoje é muito usado... não existindo nada mais moderno do que essa força astronômica que, pode ser controlada pelas mãos humanas.

Primeiro imóvel:

Poderíamos apenas administrar o nosso aparelho na sua fabricação, sob a égide de uma boa terceirização.
Ou, quem sabe financiar uma fábrica bem estruturada, aos moldes de uma empresa de tecnologia de ponta.

"Upgrade / doun grade"

Crentes e confiantes no nosso detector não haveríamos de nos preocupar com a má qualidade de nossos produtos, tendo plena confiança na sua estrutura comercial de ótima qualidade.

COMPETÊNCIA E CAPACITAÇÃO:

Flexibilidade:

Podemos aventar aqui sobre todos os tipos de flexibilidade do detector, quanto a maleabilidade de negociação de preços, e estaríamos em plena tranqüilidade, pois, seríamos o detentor do mercado, quase que monopolizando-o a princípio com um produto inovador e de interesse comum...

Confiabilidade:

Velaríamos pela qualidade extremada, com exatidão britânica, com certeza primaríamos pela confiança transmitida, logo pela primeira impressão na exposição do produto como um verdadeiro cartão de visita.

Banco de dados:

Agora já podemos falar do Data base - poderoso aparato, de informações extraordinárias não deixando vazar nada de interesse relativo ao nosso detector...
Quanto ao nosso banco de dados, estaríamos muito sossegados...

Conhecimento do setor:

Conhecer o setor é muito relativo, contrataríamos especialistas para nos orientar sobre o setor a ser explorado e seus departamentos autárquicos e mercantis, ou seja: em qualquer setor a ser comercializado o nosso produto.

PROCESSOS DE NEGÓCIOS:

Oferta e demanda:

Como já discorremos anteriormente, com certeza terá muita demanda, já que o produto será sui gêneris no mercado, quem teria o nosso produto, pelo menos a priori?

Criação do produto / serviços:

Voltamos à parceria, faríamos uma parceria com empresa de engenharia eletro-eletrônica e colocaríamos o processo em prática e ganharíamos muito dinheiro, pois, este invento é de necessidade premente aos dias de hoje...

Encontro entre as partes do negócio:

Este encontro se daria através de documentação legal, e comercial, e este chamamento poderia ser feito através da mídia, ou pelos meios de classificados de jornais etc...

Assessoria e consultoria:

Departamentos jurídicos, de marketing, fiscais, e vários outros seriam formados no auxílio burocratizados ao evento de trabalhar o nosso detector.

Taxas e comissões:

Por ser um produto de grande aceitação mercadológica, pagaríamos comissões aos autônomos, e todos seríamos felizes com os lucros do nosso tão útil invento.

Divulgação:
Internet - rádio - jornais, escolheríamos o melhor caminho para disparar o gatilho do sucesso, o nosso produto por si só já é sucesso...

CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL:

Trabalho em rede:

"Network marketing", este é um assunto bastante interessante e social, formaríamos uma rede de mercado, onde o interesse seria muito grande, colocando muitos desempregados ao sucesso de sua rede, convergindo em outras redes, de modo que, pudesse caracterizar uma progressão geométrica e o produto alçaria vôo estratosférico.

Hierarquia flat:

Somos avessos à muitas formalidades, queremos a interatividade informal, porém, organizada em uma grande família desburocratizada, que é, para onde caminha o empresariado mundial, numa espécie de socialização mercantil.
Integração da cadeira de valor, ou cadeia de valor:
Valor tem um peso muito grande na cabeça de cada um de nós...
Teríamos de trabalhar essa cadeia, de modo que, pudéssemos fazer deslanchar com perfeição o nosso intento.

Informação compartilhada:

Na atual conjuntura, a interatividade de uma empresa é, algo imprescindível ao empresariado, portanto, formaríamos uma equipe hiper informada.

Equipe Multifuncional:

O ecletismo humano doravante falará mais alto, temos de assobiar e chupar cana simultaneamente, essa é a realidade do momento... e ponto.
Sobressair-se-á aquele que for sincrético e multifuncional, e assim seremos nós no nosso empreendimento.

Gestão do conhecimento.

Gerimo-lo-emos com a mais absoluta certeza, pois, sem esta consciência, nada seremos.
De que valeria um conhecimento hermeticamente fechado na caixa forte do nosso egoísmo, não serviria para nada, e muito menos a nós, que não passaríamos de meros egoístas.

Vamos discorrer sobre a prosperidade com o espírito cristão, bem delineado pelos norte americanos.


O ESPÍRITO CAPITALISTA CRISTÃO

PRIMÓRDIOS DO CAPITALISMO

CAPÍTULO I

Nos primórdios semíticos, surgiram os árabes religiosos de origem semita, que mesclaram-se com outros povos, e principalmente os egípcios, então, monoteísmo e politeísmo avassalaram aquelas almas de antanho, surgindo o clero e seus sacerdotes, e após alguns milênios apareceram outros profetas, verdadeiros líderes, que realmente deixaram sulcos profundos na personalidade humana ocidental.
Jesus, o Cristo, judeu que muito carpintejou com seu pai José, lá pelas bandas da Galiléia, foi um gênio, e dele sabemos muito pouco até seus doze anos, e tão tenro ainda, já ensinava os doutores da lei, e morreu crucificado aos trinta e três anos de idade, segundo a história bíblica...
Jesus e Maomé deixaram suas marcas profundas nas nações ricas e pobres do ocidente, embora, por ironia, suas escolas sejam de origens orientais.
Maomé, que fora oriundo de Meca, a cidade politeísta e sagrada, tornou-se monoteísta por influência judaica, e deixou Meca em 622 quando inicia-se o calendário islâmico, e chegou a espelhar-se em Jesus, dizendo ser Ele o último dos profetas, isto lá pelos idos de alguns séculos após a assunção de Jesus.
E, toda essa conjetura para ratificarmos o capitalismo na óptica de Max Weber...
Em 631, Maomé era senhor de toda a península arábica, e o Corão se fazia presente em todas as partes.
Porém, de certa maneira fundiram-se o judaísmo com o cristianismo, e com o islamismo, portanto, convencionou-se a resumir esse apanhado de "ismos" em simplesmente cristianismo, multifacetado em milhares de denominações religiosas.
Porém o cristianismo foi fragmentado em catolicismo e protestantismo, e aqui fundamentou-se a economia ocidental.
E a "Guerra Santa" continua "eternamente", justamente lá onde tudo começou, e a nós nos afeta até os dias hodiernos, numa simbiose de religiosidade e petróleo etc...
Interessante é, que a nossa legislação começou aí com o decálogo mosaico, e desde então, uns cumprem mais ou menos os mandamentos (leis) e outros quase nada cumprem.
A grande falácia encontra-se na hipocrisia, como se diz na gíria, zombeteando a lei de Deus: "Não cobiceis a mulher do próximo, quando o próximo estiver próximo".
No ocidente, a Europa sofreu o peso personalizado e estouvado de disputas ferrenhas, aliás, fato notório até os dias de hoje quando católicos matam protestantes e vice-versa...
Ratificamos, os legisladores, continuam burlando suas próprias leis, haja vista os políticos e magistrados atuais, que não diferem daqueles de tempos idos.
Fomos todos afetados economicamente pela religiosidade de nossos ancestrais.
Então, partindo destas duas premissas, podemos afirmar que, os países protestantes, sobrepujaram sobremaneira aos católicos, embora a igreja em si seja muito rica, inclusive o estado do Vaticano.
Somos produtos do meio, dizem alguns cientistas, e não podemos discordar, e o capitalismo calvinista, por assim dizer, foi mais bem aproveitado e distribuído.
Enquanto o estado católico pensava em guardar ouro e prata em seu latifúndio, o protestante criava e desenvolvia a sua indústria, incentivando seus profissionais com polpudos salários...
Não podemos aqui omitir que, a "Santa Inquisição", provocou uma debandada de neófitos, e tradicionais católicos ao protestantismo, salvo o alto escalão, pois, se nos parece ser muito convencional suas posições...
Ao mesmo tempo em que se faziam reformas religiosas, o protestantismo prosperava, e isso não era debalde, existiram muitos, e sérios motivos.
A despótica igreja católica, foi esmaecendo perante a evolução luterana reformada por Calvino, de modo que, os países baixos firmaram-se socialmente.
A igreja católica manipulava tudo e todos, onerando assim demasiadamente o estado, portanto, a velha aristocracia comercial tomava novos rumos.
Aqui se nos parece que, a igreja parou no tempo do arado puxado pelos seus muares, enquanto o capitalismo de Calvino aplicava seus esforços nos ensinos técnicos e ampliava a sua empresa com a aplicação lógica e necessária à vida moderna.
Não podemos negar o valor artístico da igreja, grandes mestres na arte e no artesanato, isto pode elevar muito a sensibilidade do ser humano, porém, necessitamos de plantar e colher o fruto que sacia a nossa fome.
Poderíamos criar aqui um verbete à indústria católica "industrianato", um misto de industrializar pela arte e ofício, algo obsoleto, porém, imprescindível também.
Concitado pela família tradicional, o monge fica cerceado mentalmente no eremitério, portanto, totalmente alheio à ciência do dia-a-dia.
E o clérigo passa a exortar seus fiéis a copiá-lo, até pela imagem de sacerdote de Deus, com sua longa batina e sua diocese mesclada de matizes espetaculares, em cuja obra artística, o artista passou longos anos de sua vida dedicando a um sacerdócio paralelo...
Por incrível que possa parecer, o celibato afeta tremendamente a proliferação psicológica do fiel, colocando-o com a mente tisnada, baralhada no seu cotidiano, haja vista, um seguidor respeitado, casado, pai e avô, submeter-se ao confessionário de um padre "solteiro" e de muito pouca idade e, que vive somente para a igreja, propalando o seu casamento com Deus (Jesus)...
E se for conhecedor do Evangelho, vai ter consciência de que o apóstolo Paulo fala do episcopado casado literalmente, sendo o bispo casado, bom pai, bom marido etc...
Assim como fora casado o primeiro papa na concepção católica, o apóstolo Pedro...
Essa conveniência de celibatário católico, não seria o comodismo clerical econômico, no elã de concentrar, amealhando os bens da matéria à rica igreja?
Com o passar dos séculos poder-se-ia dizer por estatística, rivalizando os feitos de tais facções religiosas, e assim chegaríamos ao consenso de que a religião calvinista prosperou mais, distribuiu mais, pois, é muito lógico que uma nação bem sucedida se constitui de pessoas prósperas...
Da Galícia à Holanda notamos essa diferença evolutiva...
Porém, em certos locais da Europa, eles se equiparam, no sentido de se conseguir a paz interior e angariar os bens materiais, claro que, considerando o tempo e o espaço.
Existe um velho ditado que diz: "O fogo põe a lebre a caminho", bem, se os perseguidos calvinistas tiveram de se safar de suas perseguições, por certo, também tiveram de criar condições para sobreviverem, daí concluir-se que são mais ativos do ponto de vista de necessidade básica de vida.
Séculos atrás, os puritanos ingleses, holandeses e norte-americanos foram cidadãos circunspectos e os calvinistas de França os são até os dias de hoje. O mesmo acontecendo com os católicos do norte da Alemanha que vivem e respiram o catolicismo introspectivo da santimônia.
Entre uma coisa e outra, somos pegos no contrapé, como diz o adágio espanhol: "Não creio em bruxas, mas que elas existem, existem."
Portanto, somos influenciados pelas filosofias peremptoriamente, haja vista a influência mercadológica de verdadeiras empresas famosas e prósperas, as denominações religiosas, até pode parecer uma dissertação herética, mas, "contra fatos não há argumentos", desde a grande matriarca católica às demais que angariam verdadeiras fortunas, sem produção plasmada, apenas um forte mercantilismo que vende veladamente o reino dos céus, pelos "dízimos" e sabe-se-lá-o-quê, com o privilégio de isenções de impostos, principalmente no nosso país, um dos mais onustos de tributos do mundo...
O assunto é tão sério que, vão e vêm hecatombes, guerras que avassalam o planeta, porém as igrejas tradicionais, continuam ilesas de qualquer procela humana.
Ecce homo sapiens, guerreiros e sanguinários pela própria natureza vão delapidando vidas, muitas vidas, mas o clero continua perpetuando a espécie humana, intocável como algo que realmente foge ao nosso entendimento.
Então pela lógica, mexer com a fé dos homens é como se matasse a galinha dos ovos de ouro das nações, já ouvimos alguém dizer que a religião é o ópio do povo.
A fé religiosa é um sentimento intrínseco da alma humana, e não podemos prescindi-la de nossa vida econômica, nunca se ouviu tanto sobre prosperidade televisiva-evangélica como no atual momento, e até podemos presenciar os milagres econômicos plasmando-se nas vidas desses religiosos, que formam uma grande nação mundial e globalizada.
O próprio Evangelho Cristão, ensina a prosperidade desde Abraão e Isaque à Ezequiel, grande rei e servo de Deus, passando pelos reinados gloriosos de Davi e seu filho Salomão, até avançarmos ao Novo Testamento, onde Jesus contundentemente diz que, é muito difícil a um rico entrar no reino dos céus, enfatizando que, é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, fazendo muito mais alusões malévolas aos ricos, e benévolas ao pobres e sofredores.
Aqui começa a confusão que divide os ideais cristãos, na interpretação do livro milenar, a Bíblia Sagrada, botando uns a se apegarem à prosperidade, e outros ao fatalismo de se doarem totalmente à vida monástica e despojada do capitalismo, então começamos a entender as influências formidáveis que fabricam nossas mentes estouvadas, baralhadas, deformadas diante de tanta dicotomia eclesial.
Em outras palavras assim traduziu o sentimento epitelial, sutil, e por capilaridade, aflorando em minudências esta confusa realidade, o sociólogo e grande economista político, o alemão Max Weber, nascido aos 21 de abril de 1864 grande exegeta do assunto aqui pautado.

CAPÍTULO II

SENTIMENTO CAPITALISTA

Até mesmo a mais pura ciência social político-religiosa tentando embrenhar-se na descoberta do porquê do capitalismo desenvolver-se de maneira disforme dentro de facções religiosas, já resumida em catolicismo e protestantismo...
Plagiando o então poeta e escritor: "Existe mais coisas, entre o céu e a terra do que imagina a nossa vã filosofia", e aproveitando o gancho, o nosso glorioso poeta, é filho da nação que mais proveito tirou do calvinismo, sendo uma das, ou a mais próspera nação até os dias atuais.
Apenas sabe-se por amostragem, ou por estatística que o fato já consumado, mostra-nos seus efeitos.
"Na realidade, os futurólogos da economia mundial vexam-se em prognósticos hilários, com estapafúrdias previsões desastrosas à sociedade de humanóides à mercê de suas tertúlias flácidas para adormecer vacum"...
O espírito capitalista é compulsivo, todos necessitamos de uma refeição diária, ao mínimo, então para consegui-la corremos atrás do "vil metal", porém, dentro do consenso ético religioso, ameaçados com os castigos vindouros se não respeitarmos os direitos de nossos irmãos...
Imaginemos se a humanidade não tivesse mãos de guantes para refreá-la, e aqui nada mais poderoso do que a palavra escrita e falada, daí concluirmos a importância da religião em nossas vidas.
Esta dedução não pode ser exata como a matemática e suas funções que, por si só já não são tão exatas assim...
Imaginemos então a teologia econômica global, onde cada psique traduz o seu mundo, o seu céu, o seu inferno...
• Se rivalizarmos metaforicamente à cromoterápica religiosa, como a enxergaria o daltônico cidadão dos céus?
São ópticas diferentes, não somos iguais, somos apenas congruentes, portanto, sentimos diferentemente aquilo que vemos, ouvimos ou sentimos, apesar de sofrermos o condicionamento mental, ou lavagem cerebral, e como a cordeiros seguimos a voz do nosso pastor.
Equanimidade, a balança do equilíbrio deve prevalecer no uso da moeda, posto que, as casas bancárias são semelhantes às igrejas, elas estão aí para administrar o nosso rico dinheiro, com uma somatória absurda de lucratividade.
Realmente Banco e Igreja, são dois elos preponderantes na corrente de nossas vidas, e aqui vale lembrar sempre que, nada mais poderoso do que o saber, quem sabe mais, pode mais...
E o sofisma continua em pleno paradoxo, não se pode ter para alcançar a salvação eterna, mas, é necessidade premente ter para se ser honesto e saldar dívidas, e durma com um barulho desses...
Parece-nos que a confusão generalizada da mente humana se faz mister aos interesses maiores, quanto mais ignóbil, mais subserviente.
Max Weber faz plena alusão de se usar o dinheiro de terceiro, como diria o nababo grego, Onassis: "Eu ganho dinheiro, usando o dinheiro dos outros"; bem, são águas passadas, e os agiotas regulamentados estão à espreita para prender em suas teias de feéricos aracnídeos, os incautos mercantilistas do presente estágio humano globalizado.
A economia simples e racional, que eleva muitos indoutos aos píncaros do sucesso financeiro, deixa boquiabertos muitos Ph.D’s em economia, prosperam tanto e depois contrata-os aos seus serviços etc...
Seus computadores, são seus ábacos mentais, resolvendo todos seus cálculos por operações fundamentais, fazendo comparações rápidas de proporções elementares, ou simplificando, por regra de três simples, se isto está para aquilo, então isto outro está para aquilo outro.
Como o próprio computador faz suas deduções lógicas por apenas um binário, composto dos mais singelos números: 0 e 1 dispensando uma parafernália de ferramentas virtuais...
Weber fala também sobre o marketing pessoal, ora, o cidadão que conseguir manter-se honestamente, será melhor avalizado e creditado nos seus negócios, posto que, na realidade fazer uso do dinheiro alheio é muito vantajoso quando se faz negócios, ou vendas casadas, trabalhando modernamente "just in time"...
Fazendo-se uso da famosa regra de três, pois, se ao fazer isto acontece aquilo, então se eu fizer aquilo outro, vai acontecer isto outro...
Comparando-se aos dizeres de líderes religiosos parabólicos, sempre rivalizando os bens terrenos com os bens espirituais...
O antagonismo mental entre ser e ter, fica estampado de maneira velada na mediocridade humana, à maneira tacanha e canhestra de administrar a consciência humana.
Como que sabendo, que indo à guerra eu ganho a guerra, porém não vou à guerra, ficando então no sentimento catártico e virtual, na inércia, vivendo de ilusão, procurando a felicidade na minha particular maneira de pensar e agir, ou melhor, deixar de agir.
Ou, vendando meus olhos conscienciais parto cegamente em busca da "prosperidade" avarenta e acumulo muita riqueza que nem vou usar na minha vida.
De outra forma agimos por osmose, talvez isto explique o sucesso de muitos jovens em suas profissões.
E, já que pinçamos indelevelmente a Lutero, vemos no momento a economia ariana no pico da prosperidade européia, veja que interessante, um país devastado recentemente pelo nazismo, aniquilado literalmente, ressurge das cinzas, que força estranha rege o ser humano, que ao mesmo tempo em que comete desatinos, abana-se, despojando-se do seu poeirento passado, dá a volta por cima, alinhando-se com preponderância econômica.
Seria a mescla religiosa protestantismo-ariana?
O mesmo acontecendo no extremo do planeta com Hiroshima e Nagasaki, e a bela economia japonesa calcada no zem-budismo etc...
Pressupondo que Deus, o ser universal, dono e redundantemente proprietário de todos os universos, e nababesca e pleonasticamente rico, faz com que pensemos partilhar de imensa riqueza, posto que a nós nos concitaram a pensar sermos seus amados filhos.
Este pode ser peremptoriamente o pensamento calvinista atual, o espírito capitalista dá oportunidade, conquanto a recíproca seja verdadeira, uma espécie de socialismo camuflado, quanto mais trabalho, mais ganho, é a modernidade chegando, a carga de responsabilidade debilita qualquer empresário, então ele opta por dividir lucros e despesas, imiscuindo aí o fator principal a responsabilidade com seus funcionários.
Então há por bem, tê-los como sócios minoritários.
Da mesma maneira a que se refere Weber à pirataria de tempos idos, vemos os seqüestros dos dias atuais por conta do desemprego, causado pela robótica e tudo mais.
A situação é complicada...
Como pode haver concorrência leal, entre a empresa honesta, e a empresa "honesta"?
Sendo uma, de ilibada probidade, e outra, sonegadora e receptadora...
A concorrência desleal está presente, apesar de conceitos cristãos calvinistas, ou católicos.
Implanta-se atualmente o sistema de salário-tarefa, o emprego temporário, até para se enxugar a máquina administrativa da moderna empresa.
Essa é uma faca de dois gumes, pois, começa a conscientizar o empregado, como se fora um mini empregador, já que, adquiriu certa liberdade de conceito, perdendo a sua estabilidade profissional.
A grande verdade capitalista é, a convivência entre o pobre e o rico, a exemplo: Estados Unidos e México, Alemanha e Polônia e por aí vai...
Servos e senhores, sempre foram grandes aliados, assim parece ter marcado a natureza humana, ao menos até agora.
Doravante, com a enorme massa desempregada, veremos que, haverá de ter distribuição de rendas, ainda que desigual, porque de outra forma o globo tornar-se-á um campanário de guerra civil, ou simplesmente sucumbirá ao nada.
Quando o planeta estiver maquinado eletronicamente, sobrará o lazer a ser utilizado, e as religiões serão realmente avassaladoras, e caberá ao estado, fazer como a lei darwiniana na seleção da espécie, controlando a explosão demográfica com a anuência da igreja, ou não, o controle de natalidade será premente diante da catastrófica libido-sexual mundial.
É esdrúxulo ver a humanidade se afogando num copo d’água e, até fica parnasiana tal conversa.
Na realidade é, situação poética, homérica e lúdica essa redundância do descaso humano, de tantos letrados seres, nimbados de togas de justiça social.
Afora o feminismo, pois, desloca-se aos ensinamentos eclesiásticos, temos as pietistas, mulheres que rigidamente trabalham com o fito exemplar de honestidade e produtividade às empresas.
Dois tipos de prosperidade empresarial, aquela de lorde inglês, e aquela de necessidade desenvolvimentista americana, ora, qualquer empreendimento entende-se empresarial, mesmo que, seja idílico, como a de um empresário que empresaria um artista "qualquer"...
Na segunda tese, deparamo-nos com o empresário moderno, aplicando conceitos atuais que, na realidade remonta os primórdios da natureza humana, a exemplo da fidelização do cliente, ora, na atual conjuntura negocia melhor quem for o melhor, e isto é muito óbvio, devendo-se fidelizar, otimizar, sinergizar e mais alguns outros verbos que se queira inventar, para dizer ao empresário que, deve ele agradar o seu cliente.
Os Estados Unidos da América do Norte são o exemplo cabal de união condicionada, juntaram vários estados fragmentados e disseram, agora fazemos parte de uma unicidade e vamos trabalhar em uníssono ouvindo o hino da nossa pátria, que se chama capitalismo, com todas as acepções possíveis somos nós, os americanos mais capitalistas do que qualquer outro país da terra.
E aqui o calvinismo fala mais alto, e em prol dessa auto-acepção, importaram e continuam importando por dólares, todas e quaisquer mentes privilegiadas de qualquer nacionalidade mundial.
Enquanto Adolf Hitler, austríaco, que fidelizava a raça ariana, os americanos vendiam armas e industrializavam-se para que ele matasse seus irmãos semitas, aliás, nada mais semita do que o americano do norte, diga-se de passagem.
Tão somente atentarmos para a onomástica americana, e constarmos essa veracidade.
O grande Benjamin Franklin foi o ícone precursor dessa situação americana, com a rígida filosofia capitalista, porém com o prazer de empregar milhares de pessoas.
Apesar do fundamentalismo calvinista, chegou o grande momento, a tecnologia de ponta está aí, e então?
A era do ócio está presente, as máquinas fazem, e os desempregados famélicos sucumbem, e agora José?
• Como diria o grande poeta...
Ficamos aparvalhados com a situação econômica mundial, onde um ínfimo percentual de magnatas, detém a fortuna do planeta.
Sobre o racionalismo jurídico e econômico apelamos à igreja mater e seus descendentes, que ouçam a voz maviosa do Cristo que suplanta todas as cartas magnas do planeta com uma simples frase: "Amai o próximo como a vós mesmos!"

CAPÍTULO III

OS REFORMISTAS

O vocacionado alemão, Martinho Lutero, nascido em Eisleben, na Saxônia, filho de mineiro, ingressou no estudo de direito, porém aderiu à teologia, apercebendo-se da corrupção do alto clero, surpreende a poderosa igreja com a sua reforma, e escandalosamente queima em praça pública os pergaminhos legislativos católicos, realmente fora muito corajoso na sua atitude insurgente.
O que lhe tocou profunda e amargamente foi a venda de indulgência, que naturalmente é o maior descalabro, quando alguém é subornado pela igreja, tomando-lhe o dinheiro, apropriando-se do vil metal através do grande aviltamento criminoso que é, o aliciamento mental da salvação...
Que absurdo, vender o perdão, veladamente isto se faz constantemente dentro da hipocrisia religiosa.
Tradicionalista que fora, plagiava o apostolo Paulo, com relação ao trabalho, e exortava que ninguém devia ser pesado à ninguém, e até pelo contrário, que se trabalhasse em prol desse alguém...
Sua escola ensinava a vocação ao trabalho e a auto disciplina, talvez querendo dizer que, a maior disciplina é aquela que auto se impõe, é a consciência do trabalho concluído e do dever cumprido.
De certa forma ele não criou muito além dos pietistas, e outros precursores de suas idéias.
Fora odiado, profundamente odiado como herege, pois, por ele ter colocado a primeira grande pedra no sapato do papa, que obviamente o excomungara do grande rebanho secular, aliás, até hoje, depois de muitas décadas ainda é considerado inimigo da igreja.
O reformadores ficaram com a fama, porém, os fatos foram ocorrendo muitas vezes a contragosto desses líderes, então podemos entender que, nem sempre existe uma verdade absoluta nas religiões, e isto é, ao mínimo pleonástico, se assim não fora, não existiriam tantas religiões.
Política e religião mesclam-se, há um interesse comum nesse casamento, ambas lidam com a massa, e são dois poderes que remontam 6000 milênios de história, com sacerdotes e faraós dissimulando a responsabilidade de seus compromissos sob a égide de seus deuses.
Bem; a vida mercantilista em si só, já é uma guerra infindável, é a lei da sobrevivência, e isto se confirma na nossa democracia, veladamente...
Na concepção de Lutero, invocava-se a Deus e através de sua resposta, talvez por inspiração, escolhia-se ser o profissional dentro do chamamento divino.
Apesar de tradicionalista, tomava um rumo insulado dentro do individualismo.
Não parece associar-se plenamente essa solércia de profissional anacoreta.

PARTE II

A ÉTICA VOCACIONAL DO PROTESTANTISMO ASCÉTICO
FUNDAMENTOS RELIGIOSOS DO ASCETISMO LAICO

CAPÍTULO IV

Uma fusão se faz aqui nesta parte, onde falaremos de Calvino, outro reformador muito importante no mundo do ecumenismo atual, nele se inicia de forma camuflada essa miscigenação religiosa, Pietismo - Metodismo - promovidas pela escola Batista, embora separada do anglicanismo a ramificação de ideologias globaliza-se no atual momento de nossas vidas.
Pés no chão, muito trabalho, ratificando as palavras de Jesus: "A fé sem as obras, é morta", santimônia racionalizada, fundamentalismo fatalista, eram predestinados em suas concepções.

I - CALVINISMO

Deus o Todo Poderoso, nos céus, e nós, pobres mortais lacaios na terra.
Subservientes aos desígnios de Deus, esperamos a sua misericórdia e bondade, Senhor de tudo e de todos, nos manipula como fantoches e marionetes.
O Sacramento e suas homilias, faziam a diferença entre calvinistas e católicos.
Nada temos haver com os dogmas calvinistas, que paradoxalmente nos dá idéias ambíguas.
Ser apenas salvo pela graça, coloca-nos sob o baralhamento mental, já que temos de praticar o bem, a caridade, o amor ao próximo, para isso dá-se certa razão quando lemos a odisséia do Rei Davi e, ao mínimo ficamos pasmos com esta balbúrdia, que talvez tenha cooperado muito com os hermeneutas e biblistas dessa época medieval.
Davi vê Betsabá, mulher de Urias, e chama Joab, e lhe pergunta:
• Quem é aquela bela mulher, Joab? - Então lhe responde o seu grande ministro:
• É Betsabá, mulher do seu valoroso centurião Urias, majestade!
• Coloque Urias na frente da batalha que ora enfrentamos para que morra, e eu possua a sua esposa.
E assim procedeu o rei e seu ministro, e dessa mancebia anátema, desse escabroso adultério, nasce o homem mais sábio daqueles dias, o herdeiro do trono, o rei Salomão com a benesse de como seu pai, que possuía 700 mulheres, e mais a do seu hediondo crime e adultério, e sabemos mais lá o quê, teve 700 mulheres e 300 concubinas...
Uma séria ressalva, na lei mosaica quem adulterasse seria morto apedrejado diante da congregação...
Por essas e mais aquelas, o coitado do Calvino transladou à massa, generalizada confusão, como não é muito diferente atualmente.

II

PIETISMO

Agora sim, o mercantilismo caracterizou-se ao máximo, barganhar o reino dos céus pela nossa caridade e santimônia, cá entre nós, que preço módico, poeira cósmica insulada nos confins dos universos, trocando bens virtuais pela exclusiva, e única vida paradisíaca eterna...
E isto não fica somente aqui, pois, através de nossos boníssimos atributos, seríamos abençoados aqui no físico pesado, e viscoso tabernáculo humano, com o beneplácito divino dos bens materiais.

III

METODISMO
Como a vocação, o mesmismo vem à baila, nada mudou-se da ideologia calvinista, fala-se em metodismo, algo metódico, mas... Desandamos na repercussão repetitiva de um atabaque catártico mental.

IV

SEITAS BATISTAS

O tradicionalismo aqui firmou história básica do capitalismo etérico, haja vista os menonitas e quakers.
À São Francisco, com resignação profunda, seguiam os moldes de vida apostólica.
Mais coerência evangélica, e jesuítica, honestidade, hombridade, caridade, vida simples eram o fito de se ascender aos céus.
Nada de predestinação, e sim o merecimento jungido à graça de Deus.
Praticavam o ascetismo leigo, sem acepção de pessoas, mais humanitário, por assim dizer.
Atualmente são fundamentalistas, avessos ao ecumenismo, bem pelo menos é o que entendemos.

V

A ASCESE CAPITALISTA

O antagonismo da salvação de nossas almas e a simbiose com a matéria física, traz no seu bojo novamente a dicotomia, segundo alguns ensinamentos de Jesus, que referia-se aos ricos com certo desconforto, sempre exortando-os a deixar seus bens, e até mesmo a sua parentela, caso contrário não seriam dignos Dele etc...
Como se usássemos um antigo adágio: "Cabeça vazia é oficina do diabo", e, é claro que aquele que goza de uma grande herdade, pode dar-se ao luxo de viver na ociosidade.
Ou, ainda, abusando da prerrogativa que o dinheiro lhe confere, tornar-se um déspota, talvez um algoz, ou carrasco, usando relhos e azorragues com a fustigação mórbida de seus desejos carnais, e com seu coração taramelado pela maldade humana.
Voltamos a bater na tecla do destino, Lutero reagia assim, Deus traçava-lhe o destino.
O puritanismo, pregava que Deus privilegiava o crente da forma que lhe aprouvesse, talvez já tivessem a visão que muitos contemporâneos têm, constatando na realidade dos fatos que, quem trabalha não tem tempo para ganhar dinheiro, cujo fato é irrefutável.
E, o pior de tudo isto, é:
"Contra fatos não há argumentos".
O clã do merecimento moral, angaria-se os bens em comunidade e depois os individuais, este era o lema.
Ser perdulário, jamais, o equilíbrio econômico deveria falar mais alto, nada de desperdício.
Até existe certa lógica no pensamento puritano, temiam eles o aumento de riqueza, e a burguesia não necessitaria mais dos bens etéricos, e a igreja deixava de proliferar.
Vemos nos dias hodiernos que, a miséria vem a galope, parecendo um progressão geométrica, e aí é que mora o perigo, as religiões aumentam assustadoramente como se fora um grande capitalismo selvagem.
A riqueza é muito grande nas mãos clericais.
Segundo a analise aqui pautada, eles suportavam a mendicância...

APRECIAÇÃO

O capitalismo não merece tanto atrelamento ao protestantismo, segundo o estudo aqui grafado, apenas foi, e é um coadjuvante, importante.
Diante de capitalismos evangélicos e suas discussões, tal como discutir o sexo dos anjos, e já que essa história, ou estória começa pelos ensinamentos bíblicos, colocamos aqui um trecho apocalíptico, para que você interprete à sua maneira, até para que possa sentir as contradições nas interpretações das religiões, e por assim ser, ouve confusões mil no trato com a sobrevivência.
No Apocalipse, está escrito que, Deus colocará o pecador a arder no lago de fogo para toda a eternidade...
É muito difícil para nós, pobres mortais, alcançarmos este entendimento...
Pois, o que seria o certo, e o errado?
Os seres humanos mais civilizados do planeta, os homens preparados pelas universidades, com títulos nobélicos, são aqueles que cometem os crimes do colarinho branco.
Haja vista que, eles não conseguem melhorar a vida social do planeta!

APOCALIPSE DO APÓSTOLO S. JOÃO

João, estando na ilha de Patmos, foi arrebatado em espírito e, ouvindo uma voz que lhe mandava escrever aquilo que estava vendo, e assim o fez.
E, aqueles escritos deveriam ser enviados para sete igrejas, como exortação e aconselhamento.
As repreensões às igrejas são enfáticas, mas, em particular comentaremos sobre uma carta enviada à igreja de Tiatira, bem... gostaríamos de dizer que este livro realmente condena o adultério, a idolatria, a mentira, feitiçaria, etc...

Quarta carta, à igreja de Tiatira

Cap. - 2 - 18 – E o anjo da igreja de Tiatira escreve: Isto diz o filho de Deus, que tem seus olhos como chama de fogo, e os pés semelhantes ao latão reluzente:
19 – Eu conheço as tuas obras, e a tua caridade, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras.
20 – Mas tenho contra ti que toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza, ensinar e enganar os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria.
21 – E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. 22 – Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.
23 – E ferirei de morte seus filhos, e todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras.

Podemos concluir aqui, que Deus apesar de ser lacônico ao dizer que colocará todo esse pessoal adúltero no inferno, ainda lhe dá a chance do arrependimento.
Veremos ao ler este livro que, existiu alguém que adulterava com a mulher do próprio pai, e que o seu corpo seria destruído para que a sua alma fosse salva no dia do Senhor.
E no final, Deus promete aos seus filhos um paraíso eterno onde não haverá mais o pranto, nem fome, nem sede, nem escuridão etc...
Em contrapartida, diz: Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os idólatras, os adúlteros, os mentirosos, etc...
Podemos deduzir a miséria humana, diante deste Livro, que condena e salva tantos pecadores a começar pelos seus grandes profetas.
Somente queremos pedir nossas desculpas, talvez não estejamos lendo o livro na nossa própria língua, para não enxergarmos nele a verdadeira "verdade".
Poderíamos escrever muito mais, sobre este Livro, mas, achamos de bom alvitre dar uma resumida, pois, tornar-se-ia cansativo demais.
Achamos que, o que já escrevemos pode mostrar as verdades do Livro.

Com referência a este último relato bíblico, queremos dizer que, o livro evangélico, é paradoxal, quando Jesus diz, que é mais fácil um camelo passar pelo fundo e uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus, está quiçá, falanco com seus discípulos, José de Arimatéia, um senador, com Lucas, um médico, Mateus, um coletor de impostos, Nicodemos, um senhor rico e da alta sociedade hebraica etc...

Aqui está o espírito capitalista cristão, muito bem usado pelo povo americano, com justiça ou injustiça, está é a verdade... claro, referimo-nos aos americanos por ter sido um povo-judeu-calvinista, e próspero...

Numa coisa somos unânimes, o AMOR é a nossa maior riqueza.

Amemo-nos como Jesus nos tem amado!

OBRA DE AUTO-AJUDA
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